A medida deve estimular ainda mais a fabricação e o comércio de produtos artesanais, como pães, massas, geleias, farinhas de trigo, mandiocas, conservas vegetais, entre outros. As principais mudanças estão nas exigências relacionadas à estrutura física do local de fabricação. Segundo o secretário, o objetivo foi tornar as normas aplicáveis, sem que isso tenha influência na segurança do produto. "Trata-se de uma iniciativa inédita no país, que valoriza o pequeno produtor do nosso Estado. Além disso, é algo que terá impacto direto na segurança do alimento comercializado", afirma Caputo Neto.
De acordo com o diretor da Cooperativa de Agricultura e Agroecologia do Paraná, José Antônio Marfil, a assinatura da resolução é um marco para a agroindústria familiar, porque viabiliza que os produtores saiam da clandestinidade. "Isso vai fortalecer o pequeno produtor, que agora terá condições de cumprir com as exigências sanitárias. É mais uma ação importante, que favorece que as famílias permaneçam no campo", disse.
A partir de agora, a Secretaria estadual da Saúde dará início a uma nova etapa no processo de implantação das novas normas. Produtores e técnicos das vigilâncias sanitárias municipais serão capacitados em todo Estado. Haverá também um reforço no monitoramento da qualidade dos alimentos oriundos da agroindústria familiar.
Redação Bonde com AEN-PR
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