Segundo Moraes, os municípios são: Tamarana (8,03%); Guaraci (7,5%); Mirasselva (6,8%); Bela Vista do Paraíso (6,5%), Assaí (5,75%) e Florestópolis (5,4%). Ele acrescentou que os municípios que apresentam médio risco e estão em estado de alerta são: Cafeara (4,9%); Pitangueiras (4,9%); Lupionópolis (4,62%); Londrina (4,1%); Porecatu (4,1%); Centenário do Sul (3%); Rolândia (3%); Sertanópolis (3%); Jaguapitã (2,9%); Jataizinho (2,1%); Alvorada do Sul (2%); Ibiporã (2%); Cambé (1,7%) e Prado Ferreira (1,2%). O município de Primeiro de Maio ainda está com o processo de levantamento em andamento.
"Esse índice de infestação é muito importante. Não tem nenhum município abaixo de 1% desde agosto de 2016, que é o máximo tolerável pela Organização Mundial de Saúde", apontou Moraes, ressaltando que nesta estação a circulação viral coincide com a proliferação do mosquito, que encontra no calor e na chuva em abundância o ambiente ideal para formar cada vez mais criadouros. Ele observou que cada morador tem que fazer a sua parte, realizando a checagem constante em suas casas. "Não basta o poder público trabalhar, a população tem que colaborar, pois o índice de reinfestação é grande e o poder público não tem como estar na casa da pessoa o tempo todo", advertiu.
Na quarta-feira (25) Moraes foi ao município de Guaraci para discutir o problema na Câmara de Vereadores. "Estamos fazendo concentração de agentes de endemias e agentes comunitários de saúde para realizar a visitação domiciliar dos imóveis e identificar e remover eventuais criadouros. A Regional está apoiando a mobilização intensa da população", apontou.
O diretor de Vigilância ressaltou que o Estado mantém a campanha entre os municípios, denominada "Toda sexta sem dengue", em que há uma intensificação de controle para eliminar os criadouros. "Aqui no Estado também existe a lei que criou o dia D de combate a dengue, que acontece todo dia nove de cada mês. Todos os municípios realizam uma mobilização social para eliminar os criadouros do mosquito", apontou.
VACINA
Moraes fez um apelo para que a população se envolva mais nesse controle. "Se perdermos o controle da proliferação do mosquito, o risco de epidemia está posto", advertiu.
Ele pediu também para que a população se atente para a campanha de vacinação contra a dengue, que começa no dia 3 de fevereiro e segue até o dia 31 de março. "Esse será o período de aplicação da segunda dose da vacina, mas quem estiver na faixa etária com direito à vacina e não aplicou a primeira dose, também terá o direito", apontou.
O recado é dirigido especialmente para a faixa etária entre 15 e 27 anos, cuja procura nas unidades básicas de saúde ficou abaixo do esperado em 2016, durante a primeira fase de vacinação. "É uma faixa etária economicamente ativa e que não tem muito tempo disponível, pois trabalha e estuda", apontou. Ele acrescentou que muitos deles, por não estarem doentes, acabam ignorando o apelo de vacinação, mas que se todos fossem imunizados reduziria o número de óbitos decorrentes da doença. "Trata-se de uma faixa etária que se desloca por toda a cidade e se 30% deles forem imunizados, 70% da população serão beneficiados. Por este motivo temos insistido no tema nas escolas, pois se eles estiverem vacinados, não transmitirão a doença para os professores e para os demais funcionários que estão fora da faixa etária, por exemplo", destacou. Ele apontou que este ano a 17ª Regional de Saúde irá estabelecer uma parceria com o Núcleo Regional de Educação, com as universidades e escolas técnicas.
A campanha de imunização será realizada em 30 municípios paranaenses. Na região da 17ªRS são 8 municípios: Londrina, Cambé, Ibiporã, Sertanópolis, Jataizinho, Assaí, Bela Vista do Paraíso e Porecatu. Em Assaí a faixa etária abrangida é maior – de 9 a 45 anos. fonte: folha de londrina.
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