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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

JUSTIÇA CONDENA BANDIDOS QUE ROUBARAM POSTO DE COMBUSTÍVEL

Quase um ano depois, saiu a sentença de Douglas Misael Pereira, 22 anos, Luan Lino de Andrade, 22, e Wesley de Souza Almeida, 21, identificados como os criminosos que participaram de um assalto, ocorrido em março de 2016, a um posto de combustíveis localizado na esquina das avenidas Celso Garcia Cid com Duque de Caxias, no centro de Londrina. Todos deverão penas superiores a 10 anos em regime fechado. A decisão foi proferida pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Londrina, Juliano Nanuncio.

Apesar de levarem R$ 200 do caixa do estabelecimento, o trio foi denunciado por latrocínio tentado pelo Ministério Público. A vítima foi um policial militar, que abastecia a motocicleta e notou o frentista ser rendido por Douglas e Wesley na loja de conveniência. Os dois estavam armados com uma pistola cromada e um revólver preto. Houve troca de tiros, mas apenas um dos bandidos foi atingido por duas vezes. Depois da confusão, a dupla seguiu até um Jetta preto para fugir. O veículo foi roubado quatro dias antes do assalto em Curitiba. Dentro do veículo, Luan aguardava os comparsas. Os ladrões foram abordados pela Polícia Militar quando estacionaram o carro na rua Lima, no Parque Guanabara, zona sul de Londrina. Dois celulares foram apreendidos. O setor de inteligência da 10ª Subdivisão Policlal identificou o envolvimento de outro integrante da quadrilha, que ficou de "campana" para verificar como era o funcionamento do posto de combustíveis.


O trio também foi denunciado pelo Ministério Público por associação criminosa armada. O promotor responsável pelo caso baseou-se no relatório de investigação dos investigadores da 10ª SDP, que identificaram a parceria de Luan, Wesley e Douglas para a prática de roubos em Londrina e Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. No entanto, a possibilidade dos criminosos terem se juntado para os assaltos foi descartada pelo juiz Juliano Nanuncio, que julgou que "não se pode afirmar, com cunho de certeza, que existia, entre os acusados, um vínculo permanente e estável, com o escopo de cometer delitos".

Mesmo com as mensagens do WhatsApp monitoradas pelos policiais civis entre Douglas e Luan, o magistrado acreditou que as provas "não são suficientes para embasar uma condenaçaõ, de modo que suas negativas não foram devidamente contrastadas, sendo possível, por conseguinte, que não tenham praticado o delito. Caso fosse essa a solução adotada, estar-se-ia condenando alguém em meros indícios e ilações não alicerçados em provas concretas".

Após o flagrante, Douglas Misael Pereira permanece detido na Casa de Custódia de Londrina; Luan Lino de Andrade na cadeia pública de Castro (PR), cidade onde nasceu e Wesley de Souza Almeida na Penitenciária Estadual de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba.

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