O empresário Eike Batista, considerado foragido após ter viajado
a Nova York dias antes da operação policial para tentar prendê-lo,
embarcou de volta ao Rio neste domingo (29), onde deve ser detido
assim que chegar. Antes do embarque, ele disse que 'está à
disposição da Justiça' (veja no vídeo).Ele chegou sozinho ao
aeroporto JFK, nos EUA, por volta de 21h50 (horário de Brasília),
fez check-in e, minutos depois, passou pelo controle de passaporte.
Às 22h15, já aguardava o voo dentro da sala de embarque e pouco
depois da meia-noite foi rumo a aeronave. O voo da American Airlines,
de número 973, deixou os EUA à 0h45 (horário de Brasília) e tem
chegada programada às 10h30 desta segunda-feira (30) no Rio.
a Nova York dias antes da operação policial para tentar prendê-lo,
embarcou de volta ao Rio neste domingo (29), onde deve ser detido
assim que chegar. Antes do embarque, ele disse que 'está à
disposição da Justiça' (veja no vídeo).Ele chegou sozinho ao
aeroporto JFK, nos EUA, por volta de 21h50 (horário de Brasília),
fez check-in e, minutos depois, passou pelo controle de passaporte.
Às 22h15, já aguardava o voo dentro da sala de embarque e pouco
depois da meia-noite foi rumo a aeronave. O voo da American Airlines,
de número 973, deixou os EUA à 0h45 (horário de Brasília) e tem
chegada programada às 10h30 desta segunda-feira (30) no Rio.
Entrevista antes de embarcar
Dentro da área de embarque, o empresário deu uma breve entrevista
(veja vídeo abaixo).
Questionado se tem algo a dizer aos brasileiros, declarou: "Estou
voltando para responder à Justiça, como é meu dever". "Está na hora
de eu mostrar, ajudar a passar as coisas a limpo", disse. O empresário
negou que tenha cogitado fugir para a Alemanha (por conta de também
ter cidadania alemã, o que evitaria uma deportação ao Brasil) e disse que
viajou a Nova York a trabalho. Sobre sua expectativa na chegada ao Brasil,
afirmou:
"Estou à disposição da Justiça". E questionado se tem a expectativa
de delatar alguém, negou. "Não. Estou me entregando." De acordo
com a coluna de Lauro Jardim, do "O Globo", Eike será levado para
um presídio comum por não ter ensino superior. Segundo a reportagem,
os advogados do empresário tentaram negociar a ida dele para um
presídio especial mas não tiveram êxito.
(veja vídeo abaixo).
Questionado se tem algo a dizer aos brasileiros, declarou: "Estou
voltando para responder à Justiça, como é meu dever". "Está na hora
de eu mostrar, ajudar a passar as coisas a limpo", disse. O empresário
negou que tenha cogitado fugir para a Alemanha (por conta de também
ter cidadania alemã, o que evitaria uma deportação ao Brasil) e disse que
viajou a Nova York a trabalho. Sobre sua expectativa na chegada ao Brasil,
afirmou:
"Estou à disposição da Justiça". E questionado se tem a expectativa
de delatar alguém, negou. "Não. Estou me entregando." De acordo
com a coluna de Lauro Jardim, do "O Globo", Eike será levado para
um presídio comum por não ter ensino superior. Segundo a reportagem,
os advogados do empresário tentaram negociar a ida dele para um
presídio especial mas não tiveram êxito.
Eike Batista é acusado, pelo Ministério Público Federal, de corrupção
ativa. Segundo os procuradores , em 2011, o empresário pagou
R$ 16 milhões e meio de dólares a Sérgio Cabral, o equivalente a
52 milhões de reais. Na sexta-feira (27), o Jornal Nacional mostrou
imagens da saída de Eike do país. Nelas, aparece de calça jeans
e paletó preto chegando para embarcar no aeroporto Internacional
Tom Jobim (Galeão). Como Eike tem passaporte alemão e o país
europeu não tem acordo de extradição com o Brasil, havia a
preocupação de que o empresário fugisse da Justiça brasileira.
ativa. Segundo os procuradores , em 2011, o empresário pagou
R$ 16 milhões e meio de dólares a Sérgio Cabral, o equivalente a
52 milhões de reais. Na sexta-feira (27), o Jornal Nacional mostrou
imagens da saída de Eike do país. Nelas, aparece de calça jeans
e paletó preto chegando para embarcar no aeroporto Internacional
Tom Jobim (Galeão). Como Eike tem passaporte alemão e o país
europeu não tem acordo de extradição com o Brasil, havia a
preocupação de que o empresário fugisse da Justiça brasileira.
'Boa vontade'
Os investigadores afirmam que o pagamento feito a Cabral por Eike
se deu pela "boa vontade" do então governador do Rio com os
negócios do empresário. Mas ainda não sabem, ao certo, que
vantagens o empresário recebeu em troca dos milhões. g1
Os investigadores afirmam que o pagamento feito a Cabral por Eike
se deu pela "boa vontade" do então governador do Rio com os
negócios do empresário. Mas ainda não sabem, ao certo, que
vantagens o empresário recebeu em troca dos milhões. g1
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