Segundo a polícia, a vítima teria sido abordada pelo possível agressor enquanto voltava para casa junto com um primo. O homem teria determinado que a dupla entrasse em seu veículo, mas os menores negaram a carona. Os adolescentes foram ameaçados com uma arma de fogo e obrigados a seguir viagem no carro. Minutos depois, o motorista ordenou que o garoto descesse, que, temeroso em deixar a prima sozinha, rejeitou prontamente a determinação.
O menor foi retirado à força. Agora sem a companhia do primo, a garota foi levada até um campo de futebol da aldeia, onde teria sido agredida e violentada sexualmente. Desmaiada, ela só acordou no dia seguinte. O primo confirmou a versão em depoimento prestado ao Nucria. Acompanhado de advogado, o acusado disse que não tinha conhecimento do mandado de prisão, despachado em sigilo judicial.
De acordo com a delegada do Nucria, Lívia Pini, o indígena argumentou que a relação foi "consensual" e aproveitou para negar todas as acusações. O inquérito será finalizado pelo 6º Distrito Policial, que abrange a região de Tamarana. No entanto, o homem foi indiciado por estupro qualificado em razão da menoridade da vítima. Rafael Machado - Redação Bonde
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