Apesar da alta, o resultado ainda é 16,2% inferior ao de 2014, quando houve 778 mortes. Em 2015, a redução do total de óbitos em relação a 2014 havia sido de 24,8%.
Já o total de pessoas feridas em 2016 caiu 2,4%, de 10.022 para 9.783.
Como em junho de 2015 a PRF alterou sua metodologia de atendimento de acidentes sem vítimas, não é recomendável comparar o total geral de acidentes dos dois períodos.
De 2010 a 2014, o total de mortes registradas em rodovias federais do Paraná se manteve sempre acima do patamar de 700, com um pico de 855 em 2012 [confira os gráficos].
Entre as principais causas dos acidentes com mortes ocorridos em 2016 estão falta de atenção (30,8% dos óbitos registrados); velocidade incompatível (21,9%); ingestão de álcool (15,6%); desobediência à sinalização (10%); ultrapassagens indevidas (9,3%); e sono (6,7%).
As colisões frontais responderam por 29% das vítimas mortas no ano passado, seguidas pelos atropelamentos de pedestres (18,2%). Condutores ou passageiros de motocicletas foram 17,8% dos mortos; ciclistas, 4,1%.
A cada quatro mortes, três ocorreram em pista seca. Mais de 70%, em retas. Mais da metade foram registradas à noite (53,8%), em trechos de pista simples (61,7%) e em regiões rurais (68,9%).
Faixa etária mais atingida, jovens de 20 a 24 anos foram 14,2% dos mortos. Idosos acima de 60 anos, 12,3%. Os homens representaram 79,3% das vítimas que perderam a vida.
Ao longo de todo o ano de 2016, a PRF flagrou, apenas no Paraná, 3.567 motoristas dirigindo sob efeito de bebidas alcoólicas; 22,8 mil manobras irregulares de ultrapassagem; e mais de 235 mil veículos acima da velocidade máxima permitida.
A PRF fiscaliza uma malha viária de aproximadamente quatro mil quilômetros no estado. Redação Bonde com PRF
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