Rosângela Semprebom permanece detida no 3º Distrito Policial, no jardim Bandeirantes, mas como possui ensino superior, teria direito a uma cela especial. A mesma solicitação foi encaminhada para a Vara de Execuções Penais (VEP), que ficou responsável por encontrar alguma vaga em outra unidade para a acusada. No entanto, foi determinado que a delatora permanecesse no mesmo lugar onde atualmente está detida até a conclusão dos trabalhos.
As condições da cadeia também foram usadas para pedir a transferência. Conforme a defesa, os banhos de sol foram interrompidos em dezembro, o que teria implicado no desenvolvimento e agravamento de um quadro depressivo. Para fundamentar a decisão, o juiz Juliano Nanúncio alegou que a prescrição médica da ré não permite conceder a prisão domiciliar, isso porque não há confirmação de que a doença realmente seja grave.
A irmã de Luiz Antônio de Souza teve a prisão preventiva decretada em 19 de maio de 2016. No mês passado, a 3ª Vara Criminal condenou 42 réus na Operação Publicano, incluindo auditores, empresários, contadores e outras pessoas envolvidas no esquema de corrupção. A auditora teve a sentença aplicada a 12 anos de reclusão por corrupção passiva tributária e organização criminosa. Rafael Machado - Redação Bonde
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