A Justiça recebeu, nesta segunda-feira (19), a denúncia
pessoas acusadas de envolvimento em um esquema
Londrina, no norte do Paraná.
Com a decisão do juiz Délcio Miranda da Rocha, da 2ª Vara
Criminal de Londrina, todos os investigados viram réus em
um processo criminal. Todos terão dez dias para apresentar
defesa prévia.
Entre os acusados estão os vereadores afastados Mário
Takahashi (PV) e Rony Alves (PTB), servidores públicos
municipais e empresários.
Os 13 foram acusados de cometer crimes como organização
criminosa, corrupção ativa e passiva.
De acordo com o magistrado, as acusações foram amparadas
por provas e indícios colhidos por meio de procedimento
investigatório criminal.
"Podendo-se citar, como justificativa, as provas advindas
da interceptação telefônica, captação ambiental de som, as
declarações prestadas pelo colaborador e testemunhas, as
apreensões de valores e objetos e a prova documental juntada",
diz a decisão.
A denúncia
A denúncia do MP-PR foi apresentada em 9 de fevereiro e
tratou de 15 fatos criminosos.
Conforme o documento, Takahashi, até então presidente
da câmara, e Rony Alves, seriam os líderes da suposta organi-
zação criminosa. O servidor público Ossamu Kaminagakura,
responsável pelo setor de loteamentos da prefeitura, seria o
braço do grupo no Poder Executivo.
Além dos fatos narrados, existem outras sete situações: duas
já foram arquivadas e outras cinco continuam sendo investigadas
pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
(Gaeco) e podem dar origem a uma nova fase da operação.
O que dizem as defesas
A defesa de Mário Takahashi disse que vai aguardar a
citação do vereador afastado, e apresentar a defesa dentro
do prazo legal, onde tentará provar sua inocência.
Já a defesa de Tony Alves disse, em nota, que ao aceitar
a denúncia, o juiz apenas verificou a presença das condições
mínimas para que a ação possa prosseguir, e que não há
qualquer juízo acerca da veracidade das acusações.G1
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