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sábado, 24 de fevereiro de 2018

TRIUNFO ECONORTE PRESTA ESCLARECIMENTOS

A Triunfo Participações e Investimentos, companhia do setor da infraestrutura e dona da concessionária Triunfo Econorte, que administra 341 km de rodovias (BR-369, BR-153, PR-323, PR-445 e PR-090) que passam por 15 municípios no Paraná, além de 3 praças de pedágio, se manifestou por meio de nota sobre a Operação Integração (48ª fase da Lava Jato), deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF), que investiga corrupção, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro na concessão de rodovias do Estado à própria Triunfo Econorte. Na quinta-feira (22), o diretor-presidente da concessionária, Helio Ogama, foi preso em Londrina, em ação que fazia parte dos 11 mandados de prisão e busca e apreensão na cidade, expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba.
No documento, a concessionária afirma que não contratou os serviços de Adir Assad (empresário) ou de Nelson Leal Júnior (ex-diretor geral do DER/PR), sendo este último preso na Operação. De acordo com as investigações, Assad seria um dos operadores financeiros que intermediavam o pagamento das propinas a agentes públicos.
Confira a íntegra da nota abaixo:
“A Triunfo Participações e Investimentos sempre contribuiu de forma transparente com todas as autoridades e segue à disposição para prestar os esclarecimentos necessários à elucidação dos fatos apurados na Operação Integração, 48ª etapa da Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira.
Em complemento, a Companhia esclarece algumas questões levantadas na coletiva de imprensa concedida por autoridades na Sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba/PR:
(1) A Construtora Triunfo S.A. e a Triunfo Participações e Investimentos são empresas com administrações independentes;
(2) Triunfo, Econorte e Rio Tibagi não contrataram os serviços de Adir Assad ou de Nelson Leal Junior;
(3) Os resultados financeiros da Triunfo, companhia aberta com ações negociadas na Bolsa de Valores, e suas controladas, são públicos e auditados pela empresa de auditoria;
(4) As transações entre Econorte e Rio Tibagi são apresentadas nas demonstrações financeiras da Triunfo, e desde seu IPO, em 2007, sempre foram públicas ao mercado;
(5) A contratação dos serviços prestados pela empresa de Carlos Felisberto Nasser (assessoria financeira e de mercado de capitais) ocorreu antes de 2013, quando ele não ocupava o cargo de assessor da Casa Civil do Governo do Estado do Paraná;
(6) Ao contrário do que foi dito, a Econorte cumpriu 100% dos investimentos previstos no contrato de concessão. Do total do valor arrecadado com tarifa de pedágio durante todo o período da concessão (R$ 2,060 bilhões), R$ 1, 160 bilhão (56%) foram destinados para investimento em obras e administração da rodovia, e R$ 380 milhões foram destinados para pagamento de impostos. O lucro da empresa correspondeu a 14% da receita apurada no período;
(7) O preço atual das tarifas dos pedágios da Econorte leva em consideração a compensação da redução unilateral do valor em 50% no primeiro ano da concessão; atraso no reajuste de pedágio conforme previsto no contrato de concessão; isenção de pedágio para mais de 20 mil usuários nas praças de pedágio (lei dos caminhoneiros e outros)
(8) A Triunfo Participações e Investimentos e a Econorte prestaram todos os esclarecimentos solicitados dentro da 36ª operação da Lava Jato, referentes à contratação dos serviços do escritório de Rodrigo Tacla Duran e seus subcontratados;
A Triunfo Participações e Investimentos sempre pautou suas atividades pelo estrito cumprimento da legislação e ressalta seu compromisso com as melhores práticas de governança corporativa”.   fonte:paiquere.com

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