A juíza da 6ª Vara Criminal de Londrina, Zilda Romero, negou a revogação da prisão preventiva protocolada pelos advogados Diogo Maia e William Maia, que defendem o ex-vereador Paulo Arildo Domingues. Ele está preso desde o início de fevereiro porque é acusado de agredir a sobrinha da ex-mulher em dezembro de 2016. O caso é investigado pela Delegacia da Mulher. O mandado de prisão foi expedido porque Arildo descumpriu medidas protetivas impostas pela Justiça.
Para justificar o comportamento do réu e a necessidade de tratamento médico, a defesa alegou que as agressões foram iniciadas pela própria vítima. Mas, para a juíza, "os indícios de materialidade e autoria encontram-se respaldados. A soltura poderá acarretar graves consequência à garantia da ordem pública".
A decisão também indeferiu a possibilidade do ex-parlamentar cumprir a pena em regime domiciliar. "Conclui-se que não foram juntadas provas de que o réu esteja extremamente debilitado". A promotora Susana de Lacerda oferece denúncia por lesão grave, ameaças e perturbação de sossego. A reportagem não conseguiu contato com os advogados de Paulo Arildo. Rafael Machado - Grupo Folha
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