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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

OPERAÇÃO ZR 3 CUMPRE MANDADOS DE BUSCA E APREENSÕES E PRISÕES

O Grupo de atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu na manhã desta quarta-feira (28) três ordens de prisão preventiva decretadas pelo juiz da 2ª Vara Criminal, Délcio Miranda da Rocha. Luiz Guilherme Christino Alho da Silva (empresário), Ossamu Kaminagakura (servidor da Secretaria de Obras) e Vander Mendes Ferreira (empresário) foram levados a sede do Ministério Público (MP), mas devem ser encaminhados a unidade dois da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL), onde ficarão em cela especial, já que possuem ensino superior. Os três, que já usavam tornozeleira eletrônica, se tornaram réus após serem denunciados pelo MP.
A prisão foi decretada após solicitação do MP, que descobriu fatos novos durante a investigação da operação ZR3, que desmantelou uma suposta organização criminosa que recebia propina para alterar zoneamentos em Londrina. Segundo o delegado do Gaeco, Alan Flore, também foram autorizada outras ações além da prisão, como buscas e apreensões. “Novas provas obtidas ao longo da investigação apontam a prática de outros crimes além daqueles que havíamos delineado no pedido inicial”. Luciano Molina, advogado de Alho, classificou a prisão de seu cliente como um “abuso”. “A defesa está surpresa. Estamos aguardando o Ministério Público e saber a razão dessa prisão. O Alho estava cumprindo a determinação da tornozeleira eletrônica, o que estávamos esperançosos de conseguimos reverter esta medida”, afirmou. “Ele nunca prometeu qualquer vantagem ilícita. Todo o trabalho dele foi dentro da legalidade. Neste primeiro momento vamos pedir vista deste pedido”, declarou Alfeu Brassaroto Júnior, advogado de Vander Mendes.
Segundo o promotor do Gaeco, Leandro Antunes, durante as investigações que resultaram nos novos inquéritos instaurados foi descoberto um cheque sem fundo que seria usado para propina. “O cheque era no valor de R$ 30 mil e foi apreendido na casa de Homero Wagner Fronja. Ele seria usado para pagamento de propina a Ossamu Kaminagakura e pertencia a Vander Mendes. O cheque, porém, voltou porque estava sem fundo”.   fonte:paiquere.com

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