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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

CONCESSIONÁRIA ECONORTE INVESTIGADA ENTRA NA MIRA DA OPERAÇÃO LAVA JATO

Os altos valores cobrados pela concessionária Econorte e o destino das tarifas arrecadadas nas praças de pedágio entraram na mira da operação Lava Jato na manhã desta quinta-feira (22). Durante a operação, o diretor da Econorte, Hélio Ogama, foi detido em Londrina após o juiz Sérgio Moro acatar o pedido de prisão temporária. Atualmente, a Econorte administra três praças de pedágio no Norte Pioneiro. Na BR-369, os valores para automóveis são de R$ 22,00 na praça de Jataizinho e de R$ 20,30 na praça de Jacarezinho. As duas tarifas são as mais caras do Estado do Paraná, conforme o último reajuste aplicado no dia 1º de dezembro de 2017 após aprovação da Agepar (Agência Reguladora do Paraná). 

Folha Arte
Folha Arte


Além disso, a Econorte também é responsável pela praça de Sertaneja na PR-323. A tarifa atual é de R$ 18,90, ficando atrás apenas das outras duas praças da concessionária e de São José dos Pinhais com cobrança de R$ 19,40, no trecho da BR-277, administrado pela Ecovia.

PASSARELA

Em 2014, o governo estadual autorizou dois aumentos na tarifa de pedágio, além da inflação, nas três praças administradas pela Econorte. Os reajustes foram justificados como compensação para R$ 59 milhões de investimentos feitos pela Econorte na duplicação de cinco quilômetros da PR-445, na construção de terceiras faixas na região de Cornélio Procópio e e na construção da passarela em estilo britânico no Parque de Exposição Ney Braga, em Londrina.



Anderson Coelho
Anderson Coelho
Rafael Fantin
Reportagem local

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