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"Estou vendo pela imprensa - porque não faz sentido, pelo que tomei conhecimento, irregularidade, ilegalidade, imoralidade alguma nessa situação", afirmou o chefe do Executivo, em entrevista coletiva na Assembleia Legislativa (AL). Darci informou que o envio foi solicitado pelo próprio Marcelo Odebrecht, preso desde 19 de junho no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), sob acusação de participar do esquema de corrupção na Petrobras. "O meu currículo está à disposição na internet para quem quiser ver. Aliás, eu acho uma boa prática. Os demais deveriam seguir esse exemplo: um empresário que quer doar para a campanha de um candidato que possa antes disso observar o seu currículo", argumentou o governador.
"Se o meu currículo foi aprovado por uma pessoa que, reputo, é dos mais conceituados e respeitados empresários do Brasil, como é o caso do doutor Jorge Gerdau, eu me sinto honrado. Agora, estranha o vazamento, de certa forma mais uma vez para tentar macular a minha imagem", completou. O inquérito policial não faz nenhuma citação de qual seria o objetivo dos e-mails. No entanto, conforme registrado na prestação de contas disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Gerdau doou R$ 250 mil para a campanha de Beto no dia 19 de agosto e mais R$ 250 mil no dia 25, mas para o diretório estadual do PSDB. A Bunge doou R$ 80 mil para o governador em 20 de agosto. A Suzano, o próprio Odebrecht e a Braskem, subsidiária da empreiteira, não fizeram quaisquer contribuições.
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