Conforme o delegado, o advogado que representa os auditores foi até o Gaeco nesta manhã para informar que eles devem se apresentar ainda hoje. "Até a possível apresentação, nós continuamos procurando os dois", completou.
Arquivo/Folha de Londrina
Os dois auditores ficaram presos entre os dias 1º e 17 de abril, quando o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa da dupla foi acatado pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
Conforme as investigações do Ministério Público (MP), Silva teria exigido propina de R$ 400 mil de uma indústria de tubos. Como o empresário teria resistidos à exigência, o auditor aplicou multa de R$ 4 milhões contra a empresa. Quanto a Tosatto, ele é investigado por ter exigido – e recebido – R$ 50 mil de propina de outra empresa, cujo nome e ramo não foi revelado. Os dois já foram denunciados, durante a primeira fase da Publicano, por formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção.
Vale lembrar que o STJ já havia revogado a liberdade do auditor Orlando Aranda, denunciado por corrupção na Receita e também por estupro de vulnerável em Londrina. O suspeito se entregou, na unidade um da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 1), no último dia 20.
O MP acredita que as decisões do STJ podem fazer com que outros auditores, denunciados na primeira fase da Operação Publicano, também voltem para a cadeia. "Até então, não temos nenhuma informação de mais liminares cassadas", concluiu o delegado do Gaeco.
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