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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

GREVE DOS BANCÁRIOS CHEGA AO FIM ESSA FOI A MAIOR DA HISTÓRIA

A Assembleia Geral do Sindicato de Londrina foi realizada na tarde desta quinta-feira (6), com a participação de mais de 200 bancários. As propostas negociadas na noite de quarta-feira (5) entre a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários foi aprovada e a maior greve da história chega ao fim, após 31 dias de paralisação. 

A proposta aprovada prevê reajuste para 2016 de 8% mais abono de R$ 3,5 mil, reajuste de 15% no vale-alimentação, 10% no vale-refeição, 10% no auxílio creche-babá, licença paternidade de 20 dias, além do reajuste da inflação em 2017, mais 1% de aumento real, nos salários e em todas as verbas. Além da criação de centro de realocação e requalificação profissional. 

Na assembleia realizada em Londrina também foi aprovada a proposta realizada pela diretoria do Sindicato de manter o percentual de zero por centro para a taxa assistencial. 

Os trabalhadores reivindicaram, inicialmente, reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo-quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral. 

De acordo com a presidente do Sindicato de Londrina, Regiane Portieri, apesar de os reajustes propostos terem ficado aquém do que havia sido pedido no início da mobilização, outras cláusulas que foram incluídas durante as negociações foram benéficas para os trabalhadores. "A greve já estava começando a saturar e a gente não teria mais para onde ir. Um ponto positivo foi a inclusão do abono salarial de R$ 3,5 mil, que não era previsto, e também nos surpreendeu a garantia de que os dias de paralisação não serão descontados", avalia. 

Na base do Sindicato de Londrina, 103 agências, além de quatro postos de atendimento bancário permaneceram paralisados até a decisão nesta tarde. Quase 1,6 mil funcionários ficaram de braços cruzados. Na região, há 2.157 bancários. (Colaborou Auber Silva) 

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