De acordo com o tenente-coronel Marcos Antonio Wosny Borba, do 2º Comando Regional da PM, o grupo seria responsável por pelo menos oito roubos entre fevereiro e maio deste ano, muitos realizados à noite, com o uso de explosivos para estourar os caixas eletrônicos, e outros durante o dia, com armamento pesado e o emprego de reféns para deixar as cidades. "Eles praticam o que agora se chama de 'novo cangaço'. Na ação mais violenta, em Centenário do Sul, houve uma intensa troca de tiros com a polícia e três PMs foram baleados e rendidos", lembra.
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Dos 10 criminosos que compunham o grupo, três já haviam sido presos e um morto durante confronto ocorrido em 11 de maio, dois dias após terem assaltado simultaneamente as agências do Banco do Brasil e do Sicredi em Querência do Norte (113 km de Paranavaí). Graças às prisões, foi possível identificar os demais integrantes da quadrilha.
O líder do bando morreu vítima de latrocínio, meses atrás, em Goiás, onde morava. Com as quatro detenções desta quinta, há apenas um criminoso foragido. As identidades não foram divulgadas pela Polícia Militar.
Além dos roubos cometidos em Centenário do Sul e Querência do Norte, a quadrilha também seria responsável por assaltos e arrombamentos realizados em Rio Branco do Ivaí, Jaguapitã, Marialva, Atalaia e Porecatu. Existe a suspeita de que o grupo seja autor de diversos outros crimes semelhantes, mas as investigações ainda estão em andamento. Como os bancos não informam os valores subtraídos, não é possível dimensionar quanto foi roubado ao longo destes meses.
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