A decepção foi maior depois que Richa assinou lei garantindo as alterações salariais. Sem a garantia de reajuste, a APP 'representa parte de um setor, dentre vários, como saúde e segurança pública, que já demonstraram descontentamento com o projeto.' A indignação foi demonstrada no plenário da Assembleia. A oposição avaliou como "calote" a posição do governo estadual.
Enquanto isso, a APP solicita sensibilização e compreensão por parte da comunidade, principalmente a escolar. "Os próprios alunos têm se mobilizado, mostrando que essa decisão, caso seja aprovada pelos deputados estaduais, prejudica a todos", disse Garcia. A União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes) agendou encontrou para esta sexta-feira (7), a partir de 13h30, na Concha Acústica, para decidir sobre uma possível greve da classe estudantil.
UEL
Também em assembleia na manhã desta quinta-feira, o Sindicato dos Servidores Públicos Técnicos-Administrativos da Universidade Estadual de Londrina (Assuel) decretou estado de greve pelo projeto que revoga a reposição salarial em janeiro de 2017. Os servidores organizarão uma caravana para pressionar os deputados durante a votação do projeto na Assembleia Legislativa (AL).
"Ficamos atentos à discussão e provavelmente vamos chamar uma nova assembleia na próxima quinta-feira para decidir se sairemos de greve a partir do dia 17", afirmou o tesoureiro do sindicato, Arnaldo Mello. Ricardo Almeida / ANPr
Na noite desta quinta-feira, o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, reafirmou, durante reunião com a direção do sindicato dos professores, a disposição do Governo do Paraná para o diálogo com os servidores sobre as questões que impactam a folha de pessoal do Estado. Na ocasião, também, assumiu o compromisso de que nenhuma das mensagens que tratam do orçamento de 2017, encaminhadas na semana passada para a Assembleia Legislativa, será votada antes do final de novembro.
Rossoni argumentou ainda que uma greve neste momento, como articulam os servidores, só causaria prejuízos à população.Outro compromisso firmado pelo chefe da Casa Civil com os representantes do magistério é a realização de uma audiência com a participação de todos os sindicatos de servidores. Na qual, o secretário da Fazenda e técnicos da receita deverão explanar a situação das finanças do Estado. Segundo ele, a intenção do Governo é iniciar os pagamentos de promoções e progressões a partir de janeiro de 2017, a todas as categorias do funcionalismo.
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