Ao contrário
dos governadores, que têm tornado público a crise financeira em seus
cofres para tentar obter dinheiro do governo federal, a grande parte das
prefeituras empurraram os problemas para debaixo do tapete durante o
período eleitoral.
Tudo o que era “as mil maravilhas”
após eleição parece ter mudado rapidamente, surgiram problemas de
repasses federais e estaduais, municípios começaram a ter baixa
arrecadação, entre outros fatores que agora veio a público, para
entregar os municípios aos próximos gestores.
Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) a situação deverá piorar até o fim do ano, deixando a bomba fiscal para a próxima administração.
De 3.155 municípios que informaram o quadro de suas finanças ao Tesouro Nacional, 2.442, ou 77,4%, já estão com as contas no vermelho.
Os próximos
prefeitos terão enormes desafios, deverão apelar para soluções próprias e
criativas para tentar resolver os complexos problemas urbanos de suas
cidades, pois tudo o que indica, é ocorrer um grande risco de não poder
contar com aportes em áreas vitais como Educação, Saúde e Segurança.
O difícil vai ser os novos prefeitos honrar seus planos de governo!
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