"É claro que não vamos permitir desordem. Fiz uma reunião preparatória hoje em relação a possíveis eventos que possam ocorrer. Entendo que é normal. Vou tomar algumas medidas de cautela, até para evitar o que ocorreu no passado. Passamos a toda a equipe de segurança. Não permitiremos armas, nem os cassetetes da polícia", contou. O temor é de repetir cenas como as verificadas no dia 29 de abril de 2015, quando a PM reprimiu com violência uma manifestação contrária à reforma na Paranaprevidência, em frente à AL. Naquela ocasião, mais de 200 pessoas ficaram feridas, atingidas por balas de borracha, sprays de pimenta e até mordidas de cães da raça pit bull.
Traiano não informou quantos policiais estarão de prontidão desta vez e disse que eles só agirão em caso de extrema necessidade. "Eu tenho que preservar e manter toda a Casa e, principalmente, a integridade dos senhores deputados (…) Mas acredito que não teremos confronto algum. Agora, se houver exageros - porque dentro de um movimento desta magnitude às vezes pessoas que nada têm a ver com o processo de defesa de interesses de um segmento se incluem nisso e acabam criando, enfim, problemas a todos – aí nós vamos sim tentar conter", prosseguiu.
O tucano ponderou que a intenção não é, de forma alguma, criar um ambiente negativo, e sim se precaver. "Não teremos a presença da polícia para confronto, muito menos para amedrontar ninguém. É mais no sentido de dar guarida e segurança, fazendo o processo fluir", justificou. Ele também adiantou que nem todos os cerca de 500 lugares das galerias do plenário serão ocupados. "Vamos conversar com o pessoal do Corpo de Bombeiros. Esse número será reduzido; cairia pela metade". Quem for autorizado a entrar passará por uma "triagem" na portaria. "Revistas serão feitas na entrada sim. Isso é de praxe. Para entrar no plenário, faremos todo um processo de verificação, se as pessoas não estão armadas, as mochilas. É o natural em votações desta natureza".
Aprovada nesta segunda-feira (21) pela Comissão de Orçamento, a emenda 209/2016 [antiga 43] suspende por tempo indeterminado a data-base, em detrimento do pagamento de promoções e progressões em atraso, na ordem de R$ 1,4 bilhão. Se aprovada, ela quebrará um acordo costurado em 2015, em meio à greve de professores. Na época, ficou definido que o Executivo quitaria 3,45% da reposição dos mais de 300 mil funcionários (240 mil na ativa) em outubro, referentes à inflação de maio a dezembro, além de 10,67% em janeiro, relativos a 2016. As perdas de 2016, por sua vez, seriam recuperadas em janeiro próximo, junto a um adicional de 1%
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