Gustavo Carneiro/Equipe Folha
O imóvel alugado tem 3,1 mil metros quadrados. O advogado teria alugado o espaço para a empresa por R$ 5 mil por mês.
Segundo ele, a empresa acreditava que poderia concluir as obras na avenida Castelo Branco até março, o que passou longe de acontecer. "A previsão é de que tudo seria finalizado em quatro, cinco meses, mas as obras atrasaram. Agora, fica um jogo de empurra-empurra. Eu entro em contato e eles alegam que os responsáveis por firmar o contrato comigo nem trabalham mais lá, e que os valores só não estão sendo quitados porque a prefeitura também deixou de pagá-los", disse.
O advogado revelou, ainda, que teria fechado o contrato, no ano passado, com a empresa Ivano Abdo Construções e Corporações, também de Curitiba, supostamente contratada pela Gaissler para acompanhar as obras em Londrina. "A prefeitura terceiriza a obra para uma construtora que, por sua vez, terceiriza o serviço para outra empresa. O problema é que os documentos e as qualidades técnicas apresentadas durante a licitação do serviço são da primeira empresa, que acaba encaminhando o procedimento para uma firma até então desconhecida pelo poder público. Isso é vigarice", desabafou.
Roehring entrou com uma ação contra as terceirizadas na 7.ª Vara Cível de Londrina, solicitando que os equipamentos e maquinários sejam retirados do terreno de sua propriedade. "É uma ordem de despejo. Enquanto o processo corre, não posso fazer nada para obrigar as empresas a limparem a área", acrescentou.
O secretário de Obras, Walmir Matos, admitiu as dificuldades com a terceirizada, mas garantiu que o município está fazendo em dia os pagamentos referentes às obras da avenida Castelo Branco. O Bonde também tentou contato com representantes da Gaissler, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem. bonde.com
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