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terça-feira, 11 de setembro de 2018

POLÍCIA FEDERAL E GAECO CUMPREM OPERAÇÃO LAVA JATO PRENDEM EX. GOVERNADOR BETO RICHA E EX. SECRETÁRIOS

O ex-governador do Paraná Beto Richa, candidato ao Senado
 pelo PSDB, foi preso na manhã desta terça-feira pelo Grupo
 de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
 (Gaeco) em Curitiba, no Paraná.
Beto Richa é alvo de duas operações: uma realizada pelo 
Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso,
 e outra da Polícia Federal (PF), em uma nova fase da Lava 
Jato. Na 53ª etapa da Lava Jato, a casa de Beto Richa foi
 alvo de mandado de busca e apreensão.
A defesa de Beto Richa informou, por meio de nota que, até 
agora não sabe qual a razão das ordens judiciais e que ainda
 não teve acesso à investigação.
G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação
 do PSDB para questionar como fica a candidatura de Beto
 Richa, porém, até a última atualização desta reportagem, o 
partido ainda não tinha se manifestado.
Na última pesquisa Ibope, divulgada em 4 de setembro, Beto

Veja quem mais foi preso pelo Gaeco:

  • Fernanda Richa – esposa de Beto Richa e ex-secretária
  •  da Família e Desenvolvimento Social
  • Deonilson Roldo – ex-chefe de gabinete do ex-governador
  • Pepe Richa – irmão de Beto Richa e ex-secretário de
  •  Infraestrutura
  • Ezequias Moreira – ex-secretário de cerimonial de Beto 
  • Richa
  • Luiz Abib Antoun – parente do ex-governador
  • Edson Casagrande – ex-secretário de Assuntos
  • Estratégicos
  • Celso Frare – empresário da Ouro Verde    As prisões são
  •  temporárias, com validade de cinco dias. Ao todo, são 15 
  • mandados de prisão.
    A investigação do Gaeco é sobre o programa Patrulha 
    Com exceção de Antoun, detido em Londrina, no norte do
    As empresas Cotrans, Ouro Verde e J. Malucelli são inves-
    Por meio de nota, a J. Malucelli Equipamentos negou a par-
    A defesa de Deonilson Roldo informou que ainda não teve 
    G1 também tenta contato com a defesa de todos os citados
    De acordo com o MP-PR, a operação do Gaeco apura dire-
    Há ainda 26 mandados de busca e apreensão em Curitiba, 

    53ª fase da Lava Jato

    A 53ª fase da Operação Lava Jato prendeu três pessoas 
    • Deonilson Roldo – ex-chefe de gabinete de Beto Richa
    • Jorge Theodócio Atherino – empresário apontado 
    • como operador financeiro do ex-governador
    • Tiago Correia Adriano Rocha – indicado como braço-
    • direto de Jorge
    G1 tenta contato com a defesa deles.
    Batizada de "Piloto", a 53ª etapa da Lava Jato cumpriu 36 
    O codinome "Piloto", de acordo com a força-tarefa da Lava 
    A investigação apura um suposto pagamento milionário de
    Ainda segundo a PF, os crimes investigados na atual fase 
    Do total de mandados, três são de prisão (duas preventivas 
    Segundo o Ministério Público Federal (MPF), empresários da
    O esquema teria sido ajustado em três reuniões entre Roldo 

    As reuniões e o acerto da propina

    Conforme os procuradores, as provas indicaram que, após 
    "Desta maneira, segundo as evidências, ele solicitou propinas 
    A terceira reunião teria ocorrido em 14 de fevereiro de 2014.
    Após diversos adiamentos dos prazos de entrega das 

    Competência

    Ao examinar a competência do processo em que Deonilson
    Com um recurso protocolado junto ao Tribunal Regional
    Moro afirma que, após a última decisão, o inquérito eleitoral,
    Ainda conforme o magistrado, o rastreamento bancário não 
    "Diante do arquivamento do inqúerito eleitoral, a 
    De acordo com Moro, há a conexão com investigações
  • confirmou que os valores recebidos da Odebrecht foram usados exclusivamente na campanha, mas que também serviram para enriquecimento pessoal, como indicam os depósitos na conta da
  •  empresa de Deonilson Rondo, o que configura o crime de corrupção.
  •  que fixava a competência na Justiça Eleitoral, foi arquivado. Com 
  • isso, o MPF apresentou a denúncia.
  •  Eleitoral do Paraná-PR (TRE-PR), a defesa de Richa conseguiu
  •  reverter essa decisão, e a investigação voltou para a Justiça
  • para o magistrado para que fossem investigados os crimes de
  •  corrupção e lavagem de dinheiro.
  •  Rodo é réu, o juiz federal SérgioMoro – que é responsável pelos
  •  processos da Operação Lava Jato na primeira instância –
  • considerou o vai e vem do inquérito que investiga Beto Richa 
  • em relação a suposto pagamento de vantagem indevida destinado
  •  à campanha eleitoral de 2014, relacionado ao contrato para
  •  duplicação da PR-323.
  • propostas, em 25 de março de 2014, o Consórcio Rota das 
  • Fronteiras, composto pela Odebrecht, Tucumann, Gel e America
  •  foi o único a fazer proposta na licitação, segundo o MPF, e
  •  venceu concorrência pública. O contrato foi assinado em 5 de
  •  setembro de 2014.    
  • No encontro, ainda segundo o MPF, o então chefe de gabinete 
  • afirmou que tinha procurado as empresas CCR e Viapar e que 
  • elas teriam indicado que não participariam da licitação. No
  •  entando, o Grupo Bertin tinha interesse na concorrência por
  •  intermédio da empresa Contern.
  • para vender atos praticados no exercício de sua função pública,
  •  com o pretexto de que supostamente elas seriam usadas em 
  • campanha", afirmou o MPF.
  • uma primeira reunião, Roldo voltou a se encontrar com executivos
  •  da empresa, informando que a ajudaria ilegalmente na licitação,
  •  mas para isso contava com o auxílio da empresa na campanha do governador daquele ano de 2014.
  • e representantes da empreiteira. No entanto, após perícia da PF
  •  nos sistemas Drousys e MyWebDay do Setor de Operações 
  • Estruturadas da Odebrecht, foi verificado que foram pagos
  •  R$ 3,5 milhões em cinco pagamentos entre setembro e outubro
  •  de 2014. Os valores teriam sido entregues em São Paulo, em um condomínio relacionado à sogra de Jorge Atherino.
  •  Odebrecht realizaram um acerto de subornos com Deonilson 
  • Roldo, para que ele limitasse a concorrência da licitação para
  •  duplicação da PR-323, entre os municípios de Francisco Alves 
  • e Maringá. Em contrapartida, a Odebrecht pagaria R$ 4 milhões
  •  a Roldo e ao seu grupo.
  • e uma temporária) e 33 são de busca e apreensão.    
  • são corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de 
  • dinheiro.
  •  vantagem indevida em 2014 pelo setor de propinas da 
  • Odebrecht em favor de agentes públicos e privados no Paraná, 
  • em contrapartida ao possível direcionamento do processo
  •  licitatório para investimento na duplicação, manutenção e 
  • operação da PR-323.
  • Jato, se refere a Beto Richa na planilha da Odebrecht.
  • mandados judiciais em Salvador (BA), São Paulo (SP), 
  • Lupionópolis
  •  (PR) Colombo (PR) e Curitiba (PR).
  • em Curitiba. São elas:
  • Londrina, Santo Antônio do Sudoeste e Nova Prata do Iguaçu.  
  • cionamento de licitação para beneficiar empresários, pagamento
  •  de propina a agentes públicos e lavagem de dinheiro do 
  • Patrulha do Campo, entre 2012 a 2014.
  •  na reportagem.
  • acesso às ordens judiciais.
  • ticipação em qualquer irregularidade e disse que não firmou 
  • qualquer contrato com o Governo do Paraná relacionado às
  • Patrulhas Rurais.
  • tigadas 
  • competência
  • por fraude no programa do governo estadual Patrulha do Campo.
  •  é da Justiça Federal e em particular deste Juízo”, alegou Moro.
  •  Paraná, os demais foram presos em Curitiba. Deonilson Roldo 
  • é réu na Lava Jatoe também foi alvo de prisão da PF.    O
  •  empresário Joel Malucelli, dono da J. Malucelli, é outro alvo de
  •  prisão do Gaeco. Contudo, até a última atualização desta 
  • reportagem, ele não tinha sido localizado. Ele também é dono
  •  da Band, da BandNews, da CBN e do Metro Jornal, em Curitiba.
  •  em trâmite na 13ª Vara Federal de Curitiba sobre o próprio 
  • Setor de Operações Estruturadas.
  • do Campo, que faz a manutenção das estradas rurais. A 
  • operação foi batizada de "Rádio Patrulha".  g1
  • Gaeco cumpre mandado de prisão contra Luis Abi Antoun, em Londrina (Foto: Alberto D'Angele/RPC)

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