As investigações indicam a atuação de uma organização criminosa em entidades interessadas em obter, de forma fraudulenta, restituições de contribuições sindicais recolhidas indevidamente da CEES. Os pedidos de restituição eram manipulados pelo grupo com o intuito de adquirir direitos a créditos, conforme indicou também o Ministério da Transparência e a Controladoria-Geral da União. Os valores eram transferidos da CEES para as contas bancárias das entidades, com posterior repasse de um percentual para os servidores públicos e advogados integrantes do esquema.
Os investigados responderão pelos crimes de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro. A operação Registro Espúrio foi desencadeada com o objetivo de desarticular organização criminosa que atua na concessão fraudulenta de registros sindicais no Ministério do Trabalho. Um dos alvos é o advogado Tiago Cedraz, filho do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU). O apartamento e o escritório de Tiago são alvos de mandados de busca, enquanto o seu sócio, Bruno de Carvalho Galiano, é alvo de mandado de prisão temporária. Outro envolvido é Marcelo de Lima Cavalcanti, chefe de gabinete do deputado federal Paulinho da Força (SD-SP). Ele é alvo de mandado de busca e prisão temporária.
A primeira fase da operação foi desencadeada em maio de 2018. Na época, o então ministro do Trabalho, Helton Yomuna, foi afastado do cargo.
Com informações da Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário