Matheus Farias Alves da Silva, de 24 anos, e Martiliano Bispo Pereira, de 19, anos, os dois presos acusados de integrar o grupo que matou o empresário Rafael Francisco Martins, de 48 anos, na noite de quarta-feira (19), deram algumas declarações à imprensa sobre a participação deles no latrocínio. Martins ia para a igreja junto com a esposa quando foi surpreendido pelos criminosos. O carro utilizado para a fuga depois do crime, um Palio, foi encontrado na casa de Matheus Silva. Ele sustentou, porém, que não participou da ação. “Fui enganado. Infelizmente o carro estava na minha casa, porque o Martiliano deixou lá e está sobrando para mim. Enquanto não achar os outros dois estou aqui”, disse.
O acusado assumiu que Martiliano, após supostamente deixar o carro, contou o que aconteceu. “Depois sabia, mas se fosse para pagar alguma coisa seria pelo carro estar em casa. Estava em casa, tem testemunha, conversa no WhatsApp (para provar)”, garantiu ele, que relatou trabalhar como fosseiro. “Nunca sai para fazer coisa errada. Trabalho registrado, pago pensão, sustento minha casa sozinho. É complicado, não tem o que fazer. Acabou com a minha vida”, declarou chorando. Apontado como condutor do Palio, ele ainda confirmou que conhece os outros dois acusados, que estão foragidos, mas, segundo ele, somente “de vista”.
Já Martiliano Bispo Pereira evitou dar detalhes e, com desdém, disse apenas que estava dentro do veículo no momento que o empresário foi morto. “Acabou acontecendo e é isso aí. Não sei o que aconteceu, só tava dentro do carro”, alegou. Pereira também jurou que não conhecia o maior e o menor que integram o grupo acusado pela polícia e reconhecido pela esposa da vítima. As prisões são preventivas.
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