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terça-feira, 18 de setembro de 2018

JUÍZ MANDA DELATOR TONY GARCIA ENTREGAR TODOS OS EQUIPAMENTOS USADOS PARA CAPTAR ÁUDIOS

O juiz Fernando Fischer mandou nesta segunda-feira (17) 
o delator Tony Garcia e o Ministério Público Estadual (MP-PR)
 entregarem todos os equipamentos usados para captar 
áudios usados na instrução da Operação Rádio Patrulha, 
   Richa foi solto na madrugada de sábado (15), após decisão 
do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
 Ele é suspeito de participar de um esquema de propina em 
licitações para a recuperação de estradas rurais do estado, mas
 nega participação nos crimes.      O pedido para o recolhimento 
dos equipamentos foi feito pela defesa de Pepe Richa, irmão 
do ex-governador, também preso na operação. Os advogados
 querem que uma perícia seja feita imediatamente para que se 
esclareça como os gravações foram feitas.   Tony entregou 
áudios ao MP que, segundo ele, são de uma conversa em que
 Richa pede propina.      O juiz, no entanto, disse considerar que
 ainda não é o momento de fazer a perícia, que deve ser realizada
 no processo criminal, e não na atual fase de investigação.    
  "(....) até por se tratar de uma fase investigatória, não há nos
 autos qualquer impugnação da defesa quanto à autoria dos 
diálogos, à correição das datas apresentadas, ou qualquer 
ponto que torne a questão controversa de modo a justificar o
 deferimento da produção probatória antecipada", justificou 
Fischer.      Tony e o MP têm 24 horas para apresentarem os 
gravadores, conforme a determinação judicial.

Rádio Patrulha

A investigação do Gaeco é sobre o programa do governo 
estadual Patrulha do Campo, que faz a manutenção das estradas
 rurais. Além de Beto Richa, outras 14 pessoas foram presas. 
    De acordo com o MP-PR, apura-se o pagamento de propina 
a agentes públicos, direcionamento de licitações de empresas,
 lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça.     Beto Richa é 
fraudou uma licitação de mais de R$ 70 milhões para manutenção
 de estradas rurais, em 2011.    A investigação aponta que o
 esquema criminoso funcionava a partir do aluguel de máquinas 
da iniciativa privada.      Os promotores afirmam que o acordo
 com empresários beneficiados pela licitação previa o pagamento
 de 8% a agentes públicos, a título de propina, sobre o faturamento
 bruto.     Fernanda Richa, mulher de Beto, participava da lavagem
 de dinheiro desviado no esquema, de acordo com o MP-PR. A 
lavagem de dinheiro, conforme os promotores, era feita por meio
 da compra e venda de imóveis.     Fernanda Richa é sócia de 
diversas empresas do ramo imobiliário que teriam sido usadas
 para o crime, ainda conforme a investigação. G1

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