Pai da menina de 13 anos, que foi estuprada e está 7° mês de
gestação, confessou o crime. O auxiliar de serviços gerais, de 36
anos, comentou que os abusos sexuais ocorriam quando a vítima
levava almoço para ele na fazenda, além das vezes em que ele
"arrumava uma situação", na qual a mãe ia para a cidade e, em muitas
situações, pernoitva em Anastácio, a 128 km de Campo Grande.
O homem foi preso preventivamente na última sexta-feira (31). O delegado
Jackson Frederico Vale, responsável pelas investigações, disse que o
homem já tinha sido ouvido e sempre negou o crime. No entanto, quando
ele foi flagrado em uma aldeia e levado para a delegacia, confessou e deu
detalhes do crime.
"O juiz determinou medida cautelar para ele não se aproximar da menina,
porém ele estava separado da mãe e continuou a frequentar o local. Nós
então soubemos que ele rasgou o documento e estava falando que iria
fugir. Foi o momento em que pedimos a prisão preventiva dele e o pai
confessou o crime", explicou o delegado.
No dia anterior a prisão, a mãe da vítima prestou depoimento. "Nós estávamos averiguando uma possível omissão por parte dela, que se mostra um pouco
indiferente ao caso, porém ressaltou que eles estavam separados e
acreditava na versão da filha, principalmente porque ela não mentiria
sobre algo tão sério", disse. Além dos pais, a vítima e a irmã mais velha
conversaram tanto com a polícia quanto com os psicólogos envolvidos no
caso.
Durante depoimento, o pai também comentou que "acha que a filha não é
dele e por isso estava tendo um caso com ela". "Nós percemos que ele
não trata a filha como biológica, o que foi negado pela ex-esposa. O homem
então aceitou fornecer material biológico para confronto após o nascimento
do bebê e ressaltou que, se for o verdadeiro pai do bebê, vai assumir.
A mãe da vítima alega que ela é filha dele, foi registrada e leva o sobrenome
do pai", falou Vale.
Entenda o caso
A vítima atualmente está no 7° mês de gestação. O homem, que
possuía outros antecedentes criminais, foi encaminhado para o presídio
no mesmo dia, na cidade vizinha Aquidauana. O criminoso deve
responder por estupro de vulnerável, que é um crime considerado
hediondo, com pena que varia de 8 a 15 anos de reclusão.G1
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