Outro ponto não esclarecido pelo governo federal: como será avaliado o caso das empresas que possuem estoques adquiridos com preços antigos. Uma terceira questão omitida pelo governo federal é a do biodiesel. Por força legal, o diesel vendido no Brasil deve ter 10% de biodiesel. Até o momento o governo federal não explicou como pretende equilibrar o custo do biodiesel na redução do diesel. Assim como o etanol, o biodiesel é produzido por empresas privadas.
O setor de postos de gasolina é um dos mais competitivos do país. Com características únicas, como a obrigação de estampar os preços com destaque na frente do estabelecimento, tem demonstrado claramente que a regulação natural do livre mercado é o melhor caminho.
Em resumo, entendemos que o governo federal apresenta novos sinais de que ainda não conseguiu entender o mercado de combustíveis e suas características. Ao tentar resolver uma situação gerada pela sua própria falta de atenção com os caminhoneiros e os transportes, e agravada pela política de preços da Petrobras, mais uma vez incorre em imprudências, vereditos apressados e medidas confusas.
Concluímos defendendo que a Petrobras deveria rever também sua política de preços para a gasolina. Num país no qual existe um monopólio como o da estatal petrolífera, não se justificam os aumentos de preços diários. Assim como foi feito no diesel, a gasolina deveria ter maior espaçamento entre os reajustes. O Brasil todo certamente ganharia muito".
Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
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