O pastor acusado de estuprar a própria filha, de oito anos, foi preso em Arapoti após ficar cerca de dois meses foragido. A prisão preventiva do suspeito havia sido decretada em abril, após um pedido do Ministério Público do Paraná.
De acordo com a Polícia Civil de Arapoti, onde o crime foi registrado, o homem se apresentou na delegacia no último final de semana, entre o sábado (23) e o domingo (24). Ele estava acompanhado do advogado e, como tinha a prisão decretada, ficou detido na carceragem do município.
O caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público, divulgada em março deste ano, o estupro teria acontecido no início de 2017. O MP-PR também afirma que a mãe da criança e o irmão, de 10 anos, teriam presenciado o crime.
Depois do abuso, a menina foi encaminhada pela família até um hospital de Ponta Grossa, onde um Boletim de Ocorrência foi registrado e o caso começou a ser investigado pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria).
Após as investigações, resultados de exames de DNA, perícias, avaliações psicológicas, laudos morfológicos, colheita de depoimentos e interceptações telefônicas, a Promotoria de Justiça concluiu que há indícios suficientes que apontam para o pai como autor do crime.
Colaboração Stiven Souza/ Rede Massa
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