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sábado, 30 de junho de 2018

LAUDO APONTA QUE MULHER FOI AGREDIDA ANTES DE CAIR DO PRÉDIO

O laudo realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Londrina aponta que a queda do quarto andar do prédio foi a causa da morte de Olga Aparecida dos Santos, de 51 anos. Ela foi encontrada morta no último domingo (24) no estacionamento do edifício onde morava na rua Mato Grosso, no centro da cidade. A suspeita é que a dona de casa foi jogada do seu apartamento, sendo o marido o principal suspeito. Outros três familiares, que estavam no apartamento minutos antes de Olga supostamente cair, também estão sendo investigados.
O documento divulgado pela Polícia Civil nesta sexta-feira (29) aponta que ela morreu devido a um esmagamento de crânio decorrente da queda. De acordo com a delegada Geanne Timóteo, responsável pela investigação, foram encontradas sete lesões no corpo da vítima, cinco no abdômen, uma no supercílio direito e outra no cotovelo direito.
Ainda segundo a delegada, elas foram realizadas por algum objeto cortante e não são relacionadas com a cirurgia bariátrica que Olga teria realizado poucos dias antes de morrer. A defesa sustenta que os ferimentos são decorrentes do processo cirúrgico.
O laudo é baseado no exame de necropsia feito com amostras de sangue logo após a morte da mulher. Por causa de uma suspeita de intoxicação, a promotora Susana Lacerda, da 6ª Vara Criminal de Londrina, determinou a exumação do corpo, realizada na tarde desta quinta-feira (28). O estomago foi retirado do cadáver para ser analisado se houve algum uso de remédio, que pode ser incluído nas investigações.
Investigados
Prédio fica no centro de Londrina. Foto: WhatsApp Paiquerê
Prédio fica no centro de Londrina. Foto: WhatsApp Paiquerê
Quatro familiares foram presos logo após o falecimento de Olga e liberados na terça-feira (26) pela juíza Márcia Guimarães Marques, da 6ª Vara Criminal de Londrina, após audiência de custódia.
Dos suspeitos, apenas o marido, Luis Reis Garcia está usando tornozeleira eletrônica. Os irmãos dele, Amaury Luiz Garcia, de 73 anos, e Antonia Helena Garcia, de 59, e seu sobrinho, Cleverton Luiz Garcia, de 38, receberam liberdade provisória, porém não poderão se aproximar do apartamento.
O casoSegundo a Polícia Militar (PM), testemunhas relataram que a mulher teria pedido socorro do seu apartamento minutos antes de ser encontrada morta no domingo. Ela teria entregue a um vizinho uma caixa com facas, uma chave de fenda e um martelo para que ele escondesse, pois, de acordo com Olga, seu marido iria matá-la com os objetos. Uma longa discussão entre o casal teria sido registrada em seguida, com alguns parentes sendo chamados para apaziguarem a briga. Minutos antes da mulher aparecer caída, testemunhas ouviram ela pedir por socorro.

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