Um homem, de 19 anos, foi preso suspeito de agredir a mulher e
o filho dela, de apenas dois anos, em Marialva, no norte do Paraná.
Além de bater, o homem teria dopado a criança, segundo a Polícia
Civil. A mãe da criança conta que, todas as noites, dava 1 ml de um
medicamento, prescrito por um médico, para ajudar a criança a dormir.
Segundo ela, o companheiro deu uma dosagem dez vezes maior
para a criança na noite de quarta-feira (27). Duas horas depois, o
menino teria acordado chorando e vomitando, ainda segundo a mulher.
Foi quando ela e o filho foram agredidos. O homem teria se irritado
com o choro da criança. “Neném estava vomitando, ele [suspeito]
já levantou brabo, pegou ele pelos braços e jogou dentro da água
gelada. Ele começou a dar tapa na cabeça dentro do chuveiro e
não parava”, diz a mãe. “Daí ele [suspeito] foi tentar fazer ele [bebê]
dormir e me jogou no colchão. Do nada, ele [suspeito] começou a
sufocar ele [bebê] com a coberta. Eu fui tentar agarrar o braço dele,
e ele me deu um soco”, contou a mulher. A mulher diz que foi junto
com o homem buscar ajuda no pronto-socorro, mas no caminho a
violência teria continuado. “Ele [suspeito] pegou pela mão e foi
chutando: anda logo, anda logo!”, lembra. A mulher ainda relatou
à polícia que já tinha sido agredida pelo suspeito com um martelo.
“Na noite de ontem [quarta] ele deu um soco no rosto dela, um
chute na genitora, bateu a cabeça dela na parede, é algo que choca”,
acrescentou Garcia. A mulher disse que morava em Arapongas,
mas há um mês se mudou para Marialva com dois filhos, uma
menina de 7 anos e um menino de 2, para viver na casa do
companheiro. Segundo ela, essa foi a primeira vez que o homem
agrediu a criança. No pronto-socorro, a mulher contou o que
estava acontecendo e os profissionais de saúde chamaram a Polícia
Civil e o Conselho Tutelar. Depois disso, a criança foi levada ao
Hospital Universitário, onde permanece internada nesta quinta-feira
(28). Ela passa por exames. “A mãe falou que não havia uma
motivação aparente. Vamos ver agora se esse elemento chegou
em casa após ter ingerido droga, porque o estado de nervosismo e
ânimo dele era incomum. Ele demonstrou ser agressivo durante todo
o percurso até a unidade de saúde”, disse o delegado Adriano
Garcia.G1
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