A partir deste domingo, todos os usuários que forem fazer chamadas para telefones celulares da Região Sul terão que adicionar o dígito nove na frente do número. A mudança, estabelecida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), tem o objetivo de ampliar a disponibilidade de números na telefonia celular, dar continuidade ao processo de padronização da marcação das chamadas e garantir a disponibilidade de números para novas aplicações e serviços, esclarece o órgão, via assessoria de imprensa.
Para que os usuários possam se acostumar à mudança, a Anatel criou um cronograma. Até o dia 15 deste mês, as ligações realizadas com oito dígitos ainda serão completadas. Do dia 16 ao dia 13 de fevereiro, os usuários receberão mensagens com orientações sobre a nova forma de discagem e, depois desse período de adaptação, as chamadas feitas com oito algarismos não serão mais completadas.
A Região Sul será a última a sofrer a mudança, cujo processo começou em 2012, em São Paulo. As operadoras também estão lançando aplicativos que inserem automaticamente o algarismo nove na frente de todos os números da agenda dos usuários de smartphone para ajudá-los a se adaptarem ao nono dígito.
Flávio Borsato, diretor de Engenharia e Operações da Sercomtel, explica que o "grande motivador" para a mudança foi a área de DDD 11, em São Paulo. Como as combinações de numeração com oito dígitos não permitiriam exceder os 100 milhões, foi necessário acrescentar mais um dígito para acomodar mais linhas na área metropolitana de São Paulo. E as demais regiões do País passaram a seguir esse padrão.
A penetração da telefonia móvel em todo o Brasil já ultrapassa o número de habitantes. Isso quer dizer que muitos brasileiros são donos de mais de uma linha de telefonia celular. Em agosto deste ano, foram registradas 36.884.754 linhas de telefonia móvel no Sul do País. Desse total, 13.943.432 são do Paraná. Acrescenta-se a isso o fato de que as operadoras não podem repassar o número celular de um usuário que cancelou o serviço para outro imediatamente, devendo ela cumprir um período de "quarentena".
Outro motivo para a mudança é o uso do serviço de telefonia celular para outros serviços, como de rastreamento de veículos e monitoramento residencial, exemplifica o coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Unopar, Mauro Borges. "Até por questão de mobilidade, facilidade de implementação. Os serviços móveis têm essa característica."
Para se adaptar às mudanças, as operadoras também precisaram se preparar. A Sercomtel iniciou esse processo em 2015, com a atualização de suas centrais e de sistemas internos como de Tecnologia da Informação (TI), cadastro e tarifas. Na época, foram investidos R$ 600 mil nesse processo.
Para que os usuários possam se acostumar à mudança, a Anatel criou um cronograma. Até o dia 15 deste mês, as ligações realizadas com oito dígitos ainda serão completadas. Do dia 16 ao dia 13 de fevereiro, os usuários receberão mensagens com orientações sobre a nova forma de discagem e, depois desse período de adaptação, as chamadas feitas com oito algarismos não serão mais completadas.
A Região Sul será a última a sofrer a mudança, cujo processo começou em 2012, em São Paulo. As operadoras também estão lançando aplicativos que inserem automaticamente o algarismo nove na frente de todos os números da agenda dos usuários de smartphone para ajudá-los a se adaptarem ao nono dígito.
Flávio Borsato, diretor de Engenharia e Operações da Sercomtel, explica que o "grande motivador" para a mudança foi a área de DDD 11, em São Paulo. Como as combinações de numeração com oito dígitos não permitiriam exceder os 100 milhões, foi necessário acrescentar mais um dígito para acomodar mais linhas na área metropolitana de São Paulo. E as demais regiões do País passaram a seguir esse padrão.
A penetração da telefonia móvel em todo o Brasil já ultrapassa o número de habitantes. Isso quer dizer que muitos brasileiros são donos de mais de uma linha de telefonia celular. Em agosto deste ano, foram registradas 36.884.754 linhas de telefonia móvel no Sul do País. Desse total, 13.943.432 são do Paraná. Acrescenta-se a isso o fato de que as operadoras não podem repassar o número celular de um usuário que cancelou o serviço para outro imediatamente, devendo ela cumprir um período de "quarentena".
Outro motivo para a mudança é o uso do serviço de telefonia celular para outros serviços, como de rastreamento de veículos e monitoramento residencial, exemplifica o coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Unopar, Mauro Borges. "Até por questão de mobilidade, facilidade de implementação. Os serviços móveis têm essa característica."
Para se adaptar às mudanças, as operadoras também precisaram se preparar. A Sercomtel iniciou esse processo em 2015, com a atualização de suas centrais e de sistemas internos como de Tecnologia da Informação (TI), cadastro e tarifas. Na época, foram investidos R$ 600 mil nesse processo.
Mie Francine Chiba
Reportagem Local-Folha de Londrina
Reportagem Local-Folha de Londrina
Nenhum comentário:
Postar um comentário