A quarta fase da Operação Publicano envolve empresas de grande porte. Entre os mandados de condução coercitiva que estão sendo cumpridos, aparecem representantes de empresas como Viscardi e Big Frango. Foi confirmada a condução coercitiva de Pedro Mufato, cumprida em Cascavel. Outro empresário que teve a condução coercitiva decretada foi Rachid Zabian. As informações sobre o número de conduções coercitivas ainda são contraditórias: já se falou em 62, agora fala-se em 52. A origem dessa fase da Operação Publicano estaria nas informações armazenadas dentro de um pen drive apreendido com o delator Luiz Antônio de Souza, em janeiro desse ano, quando ele foi preso, acusado de envolvimento com prostituição de adolescentes. O pen drive foi decodificado e depois Souza foi chamado a depor para explicar o seu conteúdo.
Números
Em números gerais essa é a maior fase da Operação Publicano, com 47 mandados de prisão, 52 mandados de condução coercitiva, 49 mandados de busca de apreensão e a quebra de sigilo bancário de 19 pessoas ou empresas. Dos 47 mandados de prisão decretados, 44 são contra auditores fiscais, sendo que 35 já eram réus em fases anteriores da Publicano. O coordenador estadual do Gaeco, Leonir Batisti, dá entrevista coletiva em Curitiba. Aqui em Londrina, acabam de chegar alguns auditores presos na região. Um deles é Marcelo Melle, que assumiu em março a Delegacia da Receita Estadual de Londrina, logo depois de deflagrada a segunda fase da Operação Publicano. Ele já tinha sido denunciado numa fase anterior.
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