Marcos Zanutto/Equipe Folha
De acordo com o promotor Renato de Lima Castro, a "relação incestuosa" de Abi com o governo de seu "parente distante", Beto Richa (PSDB), demonstra a "forma como o empresário gravitava pelos bastidores do poder".
Conforme as investigações, a Alumpar, empresa que estaria no nome dos filhos de Luiz Abi, teria pago as despesas de hospedagem de Costa e da esposa dele, em um hotel de Curitiba, entre os dias 31 de dezembro de 2014 e 5 de janeiro de 2015. Ainda segundo o Ministério Público (MP), a empresa também teria feito a reserva das diárias no nome de Costa e se referido a ele como o "futuro secretário da Fazenda do Paraná". De acordo com os promotores, Abi sabia que Costa iria ser o novo responsável pela pasta antes mesmo de Richa fazer o anúncio oficial do nome dele.
Na segunda fase da Operação Publicano, Luiz Abi é citado como "operador político" do esquema de corrupção da Receita. Pelas investigações, ele teria sido responsável por indicar nomes para o alto escalão do órgão de fiscalização, pessoas que, segundo a ação criminal, chefiaram a organização criminosa nos últimos cinco anos. bonde.com
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