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quarta-feira, 25 de março de 2015

GAECO INDICIA SEIS NA OPERAÇÃO VOLDEMORT

O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) indiciou os seis investigados na tentativa de fraudar um contrato para a manutenção de veículos usados por órgãos do governo do Paraná em Londrina, alvos da Operação Voldemort.
O inquérito concluído passa pela 3ª Vara Criminal e deve ser devolvido ao Ministério Público, que terá, a partir de então, cinco dias para fazer a denúncia formal à Justiça.
Segundo as apurações do Gaeco, Luiz Abi Antoun, primo do governador Beto Richa (PSDB), seria o cabeça do esquema montado para que a Providence, uma oficina que os promotores afirmam pertencer a ele próprio, ganhasse o contrato emergencial no valor deR$ 1,5 milhão para a manutenção da frota de carros do governo. O organograma do caso foi produzido pela RPCTV Londrina.
O Gaeco também indiciou os investigados considerados na apuração como testas-de-ferro de Abi em empresas que seriam usadas na mesma fraude: Roberto Tsuneda e Ismar Ieger. Tsuneda permanece preso na unidade dois da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2).
Ainda foram indiciados na Voldemort o advogado de Abi, José Carlos de Lucca; o ex-diretor do Departamento de Transportes (Deto) Ernani Delicato – único que não chegou a ser preso - e o empresário Paulo Midauar.
Membro do PSDB, Midauar, segundo a RPCTV Londrina, indicava cargos na estrutura de governo, como o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) de Cornélio Procópio. Naquela cidade, Midauar obteve a nomeação da chefia regional do órgão ambiental. Junto com Tsuneda, permanece preso na PEL 2.

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