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sexta-feira, 27 de março de 2015

GAECO PREDEU MASI UM AUDITOR NA MANHÃ DESTA SEXTA FEIRA

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu mais um auditor fiscal da Receita Estadual na manhã desta sexta-feira (27). O delegado do Gaeco Alan Flore informou que o servidor público foi localizado em seu apartamento na Gleba Palhano, zona sul de Londrina. 

A prisão, conforme o delegado, é um desdobramento da Operação Publicano que investiga casos de corrupção, sonegação fiscal, enriquecimento ilícito e outros crimes na Receita Estadual. "Novos indícios surgiram no decorrer do inquérito, por isso a necessidade de novas prisões", explicou Alan Flore. Ontem, 23 pessoas foram indiciadas por participação no esquema. 

O auditor, identificado como Ricardo de Freitas, foi encaminhado à sede do Gaeco e deve ser transferido durante o dia para uma unidade prisional da cidade. Os policiais apreenderam também documentos e cerca de R$ 15 mil em espécie no apartamento do servidor. 

O promotor Claudio Esteves destacou que um dos motivos para os novos pedidos de prisões foi o risco eminente de fuga dos investigados. Ele lembrou o caso do ex-inspetor geral de fiscalização Márcio de Albuquerque Lima que está foragido desde a semana passada quando foi deflagrada a Operação Publicano. Lima está entre os indiciados pelo Gaeco. 

Claudio Esteves disse que ainda não é possível apontar o prejuízo causo pelo esquema aos cofres públicos. Ele ressaltou que empresários estão colaborando no esclarecimentos dos fatos. "Estamos evoluindo por várias situações. Temos um volume ainda maior de casos por apurar", apontou. 

A promotoria vai investigar processos do últimos cinco anos da Receita Estadual em Londrina e também a criação de empresas de fachada como parte do esquema. O sistema envolveria os auditores fiscais e escritórios de contabilidade numa operação de sonegação e pagamento de propina. 

Na operação de hoje, o Gaeco não conseguiu cumprir outros dois mandados de prisão autorizados pela Justiça. O auditor Miguel Arcanjo Dias e o contador Enderson Bueno são considerados foragidos. Bueno é irmão do fiscal Marco Antônio Bueno, indiciado na Publicano. 

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