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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

ESQUEMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL EM LONDRINA INICIOU HÁ SEIS ANOS

 Ministério Público do Paraná (MP-PR) apresentou nesta semana a terceira denúncia relacionada a uma rede de exploração sexual de adolescentes descoberta em Londrina no dia 13 de janeiro, quando o auditor da Receita Estadual, Luiz Antônio de Souza, foi preso em um conhecido motel da cidade na companhia de uma adolescente de 15 anos. De acordo com as investigações, o esquema, que também conta com a participação de outros três homens e cinco aliciadoras, teria tido início na cidade há seis anos. Os programas teriam sido realizados entre 2009 e 2015 e feitos por inúmeras meninas, que ainda estão sendo identificadas pelo MP. 

Anderson Coelho/Equipe Folha
Anderson Coelho/Equipe Folha - Marcelo Caramori
Marcelo Caramori


A terceira denúncia é contra o auditor, o fotógrafo e ex-assessor do Governo do Paraná, Marcelo Caramori, e duas mulheres suspeitas de aliciar as adolescentes. Também são investigados, em outros inquéritos, o policial civil Jefferson dos Santos e o ex-delegado da Receita Estadual em Londrina, José Luiz Favoreto Pereira, detidos na cidade no último sábado (14). Os quatros homens suspeitos seguem presos de forma preventiva em Londrina. 

Saulo Ohara/Equipe Folha
Saulo Ohara/Equipe Folha - José Luiz Favoreto Pereira
José Luiz Favoreto Pereira


O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pretende concluir inquéritos relacionados a três dos quatro acusados (fotógrafo, ex-delegado e policial) até o início da próxima semana. O delegado do Gaeco, Ernandes Cezar Alves, ouviu uma das aliciadoras ontem e colhe os depoimentos de outras duas jovens envolvidas no esquema na tarde desta sexta-feira (20). 

Ainda conforme as investigações, 20 meninas (18 com idades entre 14 e 17 anos e duas com 13 anos) foram vítimas do esquema de exploração sexual

Enriquecimento ilícito 

O auditor fiscal, Luiz Antônio de Souza, também é investigado pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Londrina. No dia 15 de janeiro, policiais do Gaeco apreenderam carros e objetos de luxo na casa do acusado

O MP vai investigar se o suspeito usou a função que ocupava na Receita Estadual, onde ganhava cerca de R$ 25 mil mensais, para fazer algum tipo de desvio de dinheiro público. Procurado pelo Bonde nesta sexta, o promotor de Defesa do Patrimônio Público, Renato de Lima Castro, limitou-se a dizer que as investigações "estão em andamento". bonde.com

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