Cada uma das adolescentes recebeu entre R$ 100 e R$ 2,5 mil por programa realizado. O valor médio pago a elas girava em torno dos R$ 250.
São alvo dos três inquéritos concluídos hoje o fotógrafo e ex-assessor do Governo do Paraná, Marcelo Caramori, o policial civil Jefferson dos Santos, e o ex-delegado da Receita Estadual em Londrina, José Luiz Favoreto Pereira. O fotógrafo é suspeito de manter relações com quatro meninas (duas de 16 anos, uma de 14 e outra de 13 anos de idade). Ele foi indiciado por favorecimento à prostituição e estupro de vulnerável.
Anderson Coelho/Equipe Folha
Marcelo Caramori
Já o policial teria mantido relações com três vítimas de 14 anos, e o ex-delegado saído com quatro adolescentes (uma de 15 anos, outra de 16 e mais duas de 17 anos de idade). Os dois vão responder por favorecimento à prostituição.
Saulo Ohara/Equipe Folha
José Luiz Favoreto Pereira
O auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, preso pelo Gaeco no dia 13 de janeiro em um conhecido motel da cidade, também é suspeito de integrar o esquema de exploração sexual. Ele foi detido na companhia de uma adolescente de 15 anos e, atualmente, responde a três denúncias do Ministério Público (MP).
O Gaeco finaliza outro inquérito, contra Souza e Marcelo Caramori, em que os dois são acusados de manter relações sexuais com uma menina de 14 anos. Ainda conforme as investigações, a dupla era cliente das meninas, mas, em algumas vezes, chegou a fazer o papel de aliciadores das adolescentes.
Aliciadora
Uma das aliciadoras do esquema, Carla de Jesus, de 19 anos, voltou ao Ministério Público (MP) nesta segunda-feira para formalizar o seu depoimento. A defesa dela tenta fechar um acordo de delação premiada com a Justiça para que a jovem ganhe liberdade provisória ainda hoje. Carla é irmã de uma das vítimas do esquema. (com informações da repórter Viviani Costa, da Folha de Londrina)
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