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sábado, 28 de fevereiro de 2015

GOVERNO CONVOCA OS PROFESSORES E ALUNOS PARA O REINÍCO DAS AULAS SEGUNDA FEIRA DIA 02.03

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) divulgou nos sites dos Núcleos Regionais da Educação (NREs) uma nota de utilidade pública, convocando servidores da rede estadual de ensino e alunos para o reinício do ano letivo na segunda-feira, 2, de março. Por outro lado, a APP Sindicato também se pronunciou sobre a nota do governo, e disse que embora a Seed tenha divulgado a mensagem, a categoria, decidirá em assembleia, na quarta-feira, 4, se haverá o retorno às escolas. 
A chefe do NRE de Jacarezinho, Silvia Regina de Souza, confirmou que as escolas estaduais estarão de portas abertas na segunda-feira, mesmo sem a APP Sindicato realizar assembleia. Silvia concorda que não haverá 100% dos professores em sala de aula, mas pediu para que o sindicato não impeça os professores que querem voltar a trabalhar. 

A chefe do NRE afirma que o governo já atendeu todas as reivindicações dos professores e que a greve já vai completar um mês de prejuízo. “Quanto mais tempo se estender a greve, maior será o prejuízo dos alunos”. Silvia também veiculou a nota do governo em sua página pessoal do Facebook, o que gerou desaprovação e repercussão dos professores. Ela diz que publicou a nota, pois assume a postura de chefe e pensando nos alunos e no retorno das aulas. “Nunca tive problema administrativo com nenhum professor. Fiz pensando nos alunos. Todos os professores que comentaram são sindicalizados. A APP-Sindicato está fazendo sua parte e o governo também”, frisou.

A repercussão na rede social gerou polêmica principalmente por parte dos professores. Segundo os profissionais somente a assembleia da categoria pode definir o fim de greve. Para a professora da Apae de Joaquim Távora, Patrícia Negrini, essa convocação foi um insulto aos professores, porque a greve não acabou. “Todos os núcleos divulgaram a nota do governo, porém, a chefe do NRE não precisava se expor a isso. Ela está guerrilhando contra toda a classe, ou será que ela esqueceu que é professora?”, questionou.

Para Patrícia, os professores estão vivendo um governo de repressão. “Não é mais uma ditadura”. Segundo ela, a greve é legal e constitucional e só vai terminar quando o governador Beto Richa documentar tudo que ele prometeu verbalmente. “Já aconteceu do governador falar e depois correr atrás (sic), não queremos mais este risco. Queremos que as negociações deem passos reais”. Patrícia lamenta por ainda não ter iniciado o ano letivo e afirma que não são só os alunos os prejudicados durante este período. “Nós ficaremos sem férias, sem recessos e com certeza teremos aulas aos sábados para repor todos os dias letivos. Os alunos não vão perder nada de conteúdo”, garantiu. tanosite.com

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