.

.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

GOVERNO DO PARANÁ PAGOU NESTA SEXTA FEIRA O FUNCIONALISMO ESTADUAL

Em condições normais de temperatura e pressão não seria notícia, mas na atual conjuntura é: o governo do Paraná, em que pese as trapalhadas do governador Beto Richa (PSDB), pagou o salário dos servidores. Segundo dirigentes de duas entidades sindicais, o dinheiro está na conta e o fantasma do atraso não se confirmou. Já o terço de férias segue atrasado, em que pesem as promessas do governo da liberação do pagamento.
O futuro do movimento
Quanto à greve das categorias, cujo fim o governo dá como favas contadas, não é possível afirmar nesse momento qual será o desfecho. Até porque a maior parte das assembleias que decidirão o futuro do movimento acontecem na semana que vem. No caso da APP, que representa os professores estaduais, a maior categoria de servidores (em torno de 120 mil, o que representa cerca de dois terços do funcionalismo, mas que na folha de pagamento pesam em torno de um terço), a assembleia está marcada para quarta-feira, em Curitiba. Na UEL, servidores fazem assembleia segunda-feira, a partir das 13 horas, no HU. Os professores se reúnem na manhã de quarta-feira.
Segundo fontes da APP a categoria ainda está muito desconfiança da disposição do governo Richa de cumprir aquilo que está sendo prometido na mesa de negociações. Inclusive no que diz respeito à reestruturação das escolas, que a entidade afirma que foram “desmontadas” ao longo do primeiro mandato de Richa.
Uma queixa compartilhada entre a APP e as demais categorias é que o governo diz uma coisa na mesa e o governador fala diferente na imprensa. O comportamento “bipolar” do governo ficou evidente no caso da Paraná Previdência. Na negociação, o governo diz que não mexe mais na questão. Na imprensa, Richa afirmou que o projeto volta para a Alep em março. A mudança no Paraná Previdência é um dos fatores que mais provoca temores no funcionalismo. O medo de não ter a aposentadoria garantida pelo desastre administrativo de Richa é um dos principais combustíveis naquela que pode ser chamada de “revolta do pijama”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário