O vereador Filipe Barros (PRB) protocolou na tarde desta sexta-feira (26) na Câmara Municipal de Londrina a abertura de uma comissão processante e posterior pedido de cassação contra os vereadores Rony Alves (PTB) e Mario Takahashi (PV), ambos investigados pela Operação Zr3, que apura uma suposta facilitação de agentes públicos e privados para mudanças nas leis de zoneamento urbano, onde os envolvidos receberiam vantagens indevidas. Por decisão da Justiça, Alves e Takahashi foram afastados de suas atividades pelo período de 180 dias e no momento utilizam tornozeleira eletrônica.
Segundo Barros, o motivo da denúncia é de ato incompatível com o decoro parlamentar. “É lamentável que Londrina retorne às páginas policiais mais uma vez. A cidade não merece isso. A corrupção é o maior mal que temos visto em nosso país ultimamente”.
Os próximos passos, segundo o vereador do PRB é o recebimento da denúncia pela Mesa Executiva, seguido de leitura do documento na sessão ordinária e o despacho da denúncia para a Procuradoria Jurídica da Câmara, que irá analisar as formalidades da petição. Com isso, será aberto o prazo para defesa dos dois vereadores. O plenário da Câmara que irá decidir se abrirá ou não a comissão processante. Caso aberta, a CP será definida por sorteio.
Perguntado se algum dos vereadores afastados teriam combinado algum tipo de voto sobre zoneamento, Barros foi pontual. “Em momento algum (não). No começo do ano eu me pronunciei no sentido de que não mudaria a minha posição de não votar sobre mudanças de zoneamento ou Plano Diretor. Todos já sabiam a minha posição quanto a isso, e me sinto honrado (por não ter votado), sendo que até apresentei um projeto na Câmara para dificultar mudanças no Plano Diretor. Se me procurassem (para combinar voto) eu iria diretamente ao Gaeco”, conclu.. fonte: paiquere.com
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