Uma das decisões da 2ª Vara Criminal de Londrina sobre os 11 investigados na Operação ZR3, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) nesta quarta-feira (24), era a obrigatoriedade do uso de tornozeleiras eletrônicas. Os investigados têm 24 horas, a partir da intimação judicial, para se dirigirem ao Centro de Reintegração Social de Londrina (CRESLON) e colocarem o equipamento de monitoramento. Até o momento, apenas os vereadores Rony Alves (PTB) e Mario Takahashi (PV) estão com a tornozeleira. Este último saiu do CRESLON no final da tarde.
“Foi colocado o equipamento eletrônico para que a gente possa cumprir em 100% a determinação judicial”, afirmou Takahashi. “Em relação ao projeto de zoneamento, ele é uma atribuição constitucional dos parlamentares. Isso é normal de ser feito. Todo vereador tem a possibilidade de fazê-lo, assim como o Executivo. Então, não vejo ilegalidades neste momento”, completou.
Conversando com a equipe da Paiquerê, o advogado de Mario Takahashi (PV), Michel Neme, se pronunciou sobre a deflagração da Operação ZR3 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Segundo ele, a defesa espera a publicação integral dos autos pela Justiça para tomar as devidas providências.
“A defesa ainda não conseguiu o acesso integral ao processo, nem da decisão que integrou as medidas cautelares. Vamos aguardar a disponibilização dos autos para tomar conhecimento de toda a situação e das medidas a serem tomadas”. Perguntado se o seu cliente ficou surpreso com divulgação de seu nome na investigação, o advogado disse que sim e que Takahashi “desconhece qualquer fato que aparece na investigação”.
Sobre a decisão da Justiça de afastar tanto o presidente da Câmara quanto o vereador Rony Alves (PTB) por um período de 180 dias, Neme reiterou o discurso de aguardar a publicação integral dos autos. “Se a decisão estiver realmente nos autos, ele (Takahashi) cumprirá e analisará a fundação”, disse o advogado. Fonte:paiquere.com
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