O Ministério Público está ouvindo 15 pessoas que foram intimadas para prestarem depoimentos na condição de testemunhas na Operação ZR3. As oitivas começaram na última quinta-feira (25) e devem seguir pelos próximos dias. Segundo o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Jorge Barreto da Costa, as pessoas que foram ouvidas até o momento estão corroborando com os fatos investigados. “Todas as testemunhas que foram ouvidas já acrescentaram e esclareceram fatos refentes a investigação, ou seja, aquilo que nós esperávamos obter e colher com essas testemunhas, está acontecendo”, afirmou.
Na manhã desta sexta-feira (26) o ex-prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff, prestou esclarecimentos. “Foram questionados fatos referentes à investigação, alguns esclarecimentos referentes a questões de zoneamento urbano. Fatos que surgiram no contexto da investigação e que precisávamos que ele esclarecesse de que forma as coisas andaram”, afirmou Jorge Barreto. Dois empresários também foram ouvidos nesta sexta, um cujo o primeiro nome é Getúlio e Tiago Endo. Kireeff também conversou com a imprensa na saída do Ministério Público. A família do ex-prefeito vendeu um terreno localizado no lote número 54, na zona leste de Londrina, onde posteriormente foi construído o condomínio residencial Bella Vitar. “Basicamente o promotor queria saber a respeito de um condomínio que foi feito em 2012, em área que pertencia a minha família, e se havia tido mudança de zonamento naquela área para viabilizar. Isso foi esclarecido, não houve mudança de zonamento, aquela instalação de condomínio residencial, naquela região e na época, era perfeitamente legal”, afirmou. Os promotores continuam com as oitivas na tarde desta sexta e depois retomam os trabalhos na segunda-feira (29). Também já foram ouvidos na quinta-feira, Rodrigo Zacaria, presidente do Conselho Municipal da Cidade e do Sinduscon, o diretor de Planejamento do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), José Vicente Socorro, além dos empresários, Júlio César Cardoso e um outro de nome Fernando.
Operação ZR3
O Gaeco deflagrou a operação na quarta-feira (24), visando desarticular uma associação criminosa envolvendo agentes públicos e privados. As investigações apontam que eles facilitavam mudanças nas lei de zoneamento urbano e receberiam vantagens indevidas por meio da contratação de serviços. Neste primeiro momento, 11 pessoas estão sendo investigadas, entre elas os vereadores Mário Takahashi (PV), presidente da Câmara, e Rony Alves (PTB). Ambos foram afastados dos cargos por 180 dias por determinação da Justiça e estão com tornozeleira eletrônica. fonte paiquere.com
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