Célio Silva
Liberada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) para o tráfego na quinta-feira (17), a trincheira está dificultando o acesso da população ao Saltinho, além de apresentar falhas nos equipamentos de segurança, de acordo com os moradores.
Segundo o analista de laboratório Célio Silva, que mora no Saltinho há 31 anos, como a trincheira é mão única, os moradores precisam andar mais três quilômetros sempre que precisam retornar ao bairro. "Concordo com o protesto porque a trincheira é uma mão só para sair do conjunto. Para entrarmos temos que dar uma volta de três quilômetros até a rotatória da (avenida) Dez de Dezembro. Dependendo do movimento no sinaleiro, demoro de cinco a sete minutos para entrar no bairro", comenta Silva.
Ainda conforme ele, os caminhões que param para abastecer no Posto Formigão não têm uma saída direta para a rodovia. "Eles têm que passar nas ruas em frente às casas e o asfalto está rachando", diz o morador.
Célio Silva
Os moradores sugerem que seja feita uma trincheira com mão dupla e que seja construída uma saída para que os caminhões deixem o posto de combustíveis direto para PR-445.
De acordo com o vereador Roberto Fu (PDT), que apoia os moradores, a população do Conjunto Saltinho chegou a reclamar da mudança para os funcionários do DER na terça, após a abertura da trincheira, mas não obteve resposta do órgão. "A trincheira só sai do bairro, quem mora na primeira rua do bairro, precisa andar três quilômetros para chegar em casa e quem mora nas demais ruas anda muito mais. Fora isso, foi liberado trânsito para carretas dentro do bairro, o que é muito perigoso. Eles estão revoltados", resumiu o vereador.
A reportagem tentou contato com o DER no fim da tarde desta sexta-feira, mas não obteve resposta.
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