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sábado, 19 de novembro de 2016

MORADORES RECLAMAM DE TRINCHEIRA ABERTA NA PR 445

Desde às 17h30 desta sexta-feira (18) moradores da região do Conjunto Saltinho, na zona sul de Londrina, fazem manifestação contra as condições da trincheira construída na PR-445 com a Avenida Guilherme de Almeida. Agentes da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) organizam o trânsito, que permanece lento na região. 

Célio Silva
Célio Silva


Liberada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) para o tráfego na quinta-feira (17), a trincheira está dificultando o acesso da população ao Saltinho, além de apresentar falhas nos equipamentos de segurança, de acordo com os moradores.


Segundo o analista de laboratório Célio Silva, que mora no Saltinho há 31 anos, como a trincheira é mão única, os moradores precisam andar mais três quilômetros sempre que precisam retornar ao bairro. "Concordo com o protesto porque a trincheira é uma mão só para sair do conjunto. Para entrarmos temos que dar uma volta de três quilômetros até a rotatória da (avenida) Dez de Dezembro. Dependendo do movimento no sinaleiro, demoro de cinco a sete minutos para entrar no bairro", comenta Silva. 

Ainda conforme ele, os caminhões que param para abastecer no Posto Formigão não têm uma saída direta para a rodovia. "Eles têm que passar nas ruas em frente às casas e o asfalto está rachando", diz o morador. 

Célio Silva
Célio Silva


Os moradores sugerem que seja feita uma trincheira com mão dupla e que seja construída uma saída para que os caminhões deixem o posto de combustíveis direto para PR-445. 

De acordo com o vereador Roberto Fu (PDT), que apoia os moradores, a população do Conjunto Saltinho chegou a reclamar da mudança para os funcionários do DER na terça, após a abertura da trincheira, mas não obteve resposta do órgão. "A trincheira só sai do bairro, quem mora na primeira rua do bairro, precisa andar três quilômetros para chegar em casa e quem mora nas demais ruas anda muito mais. Fora isso, foi liberado trânsito para carretas dentro do bairro, o que é muito perigoso. Eles estão revoltados", resumiu o vereador. 

A reportagem tentou contato com o DER no fim da tarde desta sexta-feira, mas não obteve resposta.

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