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terça-feira, 1 de novembro de 2016

EM GREVE HÁ 16 DIAS POLÍCIA CIVIL MANTÉM PARALIZAÇÃO

Os sindicatos que representam os policiais civis aguardavam, até o final da tarde desta segunda-feira (31), uma notificação sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) que considerou ilegal a paralisação da categoria. Além da reposição salarial prevista para janeiro, os sindicatos reivindicam melhores condições de trabalho e revisão no estatuto da categoria.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina (Sindipol), Michel Franco, destacou que a categoria deve recorrer da decisão. "Já nos reunimos com o escritório de advocacia do sindicato para analisar as estratégias e apresentar o recurso. Precisamos ainda tomar ciência dos argumentos", afirmou. Na última quinta-feira (27), o TJ-PR determinou a suspensão da greve e o retorno às atividades em até 24 horas. Caso contrário, poderá ser aplicada multa diária de R$ 50 mil e os servidores poderão ter os dias parados descontados. Conforme Franco, os servidores esperam uma reunião com o governo do Estado ainda para esta semana.

Antes mesmo do início da paralisação, a categoria reclamava de coletes balísticos vencidos que não haviam sido substituídos. Na última semana, apenas parte deles foi entregue. "Estávamos com uma defasagem de 80% [de novos coletes] e agora caiu para 70%. Entregaram poucos e priorizaram cidades maiores. Não tinha nem listagem por nome. Quem chegou primeiro levou. Esse é o retrato da segurança pública do Estado", lamentou o presidente do Sindipol. A categoria iniciou a greve no dia 17 de outubro.

Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp) informou que os "todos os coletes vencidos foram repostos na cidade". "Novos lotes de coletes devem chegar nos próximos dias para serem distribuídos a todas as regiões do Estado – eles fazem parte de um total de 8 mil coletes que foram comprados por processo licitatório", finalizou a assessoria.  bonde.com

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