Após ficar quase um mês internado no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Universitário (HU) de Londrina, Efrain Camilo Amâncio, de 37 anos, acabou não resistindo aos ferimentos e morreu na manhã do último domingo (6). Ele estava na unidade desde 8 de outubro, quando foi transferido de Maringá para Londrina.
Amâncio - que vivia como andarilho nos últimos meses - foi atacado enquanto dormia em uma casa abandonada nas proximidades da praça Ivaí, em Maringá, no dia 5 de outubro. O autor do crime encharcou as roupas do rapaz com álcool e depois ateou fogo.
Socorrido com diversas queimaduras de segundo e terceiro graus pelo corpo, Amâncio foi levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HU de Maringá, de onde foi transferido para Londrina três dias depois. Durante os primeiros socorros acreditava-se que os ferimentos tivessem atingido cerca de 80% do corpo da vítima, mas o CTQ informou que as queimaduras se estendiam por 53%.
Investigação
A Delegacia de Homicídios de Maringá instaurou inquérito, no início de outubro, para apurar a autoria e as circunstâncias do crime. Inicialmente havia a informação de que Amâncio teria sido atacado por um grupo de quatro homens. Esta hipótese, no entanto, não se confirmou.
Nos dias subsequentes, a Polícia Civil começou a trabalhar com a possibilidade de apenas uma pessoa ter ateado fogo ao corpo da vítima. Um homem chegou a ser denunciado pela própria esposa, mas mais tarde a queixa foi retirada sob a alegação de que teria sido feita como vingança durante um acesso de ciúmes. Desta forma, as investigações retornaram à estaca zero, onde permanecem até o momento.
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