A Justiça Federal do Paraná decretou também a prisão temporária de
Mônica Moura, mulher e sócia do publicitário João Santana na Polis
Propaganda e Marketing, empresa que fez as campanhas da presidente Dilma
Rousseff em 2010 e 2014. O casal está na República Dominicana, o que
prejudicou o cumprimento dos mandados contra os dois nesta
segunda-feira, 22, pela 23ª fase da Operação Lava Jato. Santana é alvo
de mandado de prisão temporária.
O nome de Mônica apareceu para os investigadores durante busca e
apreensão em endereço do consultor Zwi Skornicki quando foi encontrado
um documento manuscrito enviado por ela que apontou duas contas, uma nos
Estados Unidos e outra na Inglaterra. O lobista é representante da
Keppel Fels, estaleiro de Cingapura que prestou serviços à Petrobras e
seria o operador da propina paga pela empresa no país. A Keppel Fels
firmou contratos com a Petrobras entre 2003 e 2009 no valor de US$ 6
bilhões. A Justiça também pediu a prisão dele.
Quando os mandados forem cumpridos, todos serão levados para a superintendência da PF em Curitiba.
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