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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO OUVE OS INVESTIGADOS NA OPERAÇÃO LAVA JATO

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras começa a ouvir os investigados na Operação Lava Jato nesta manhã, em Curitiba. Os deputados já chegaram ao prédio da Justiça Federal onde serão realizadas as audiências. A grande expectativa do dia é a oitiva do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, que está preso na carceragem da Polícia Federal (PF) desde o início de agosto. 

A expectativa dos parlamentares é de que Dirceu possa esclarecer a suspeita de que recebeu propina de fornecedores da Petrobras por meio de sua empresa, a JD Consultoria. O Ministério Público Federal (MPF) investiga se a consultoria de Dirceu prestou serviços a empresas que desviaram dinheiro da estatal ou se os contratos eram apenas uma maneira de disfarçar repasses de verba desviada. 

Entretanto, o desejo dos parlamentares de ouvir o ex-ministro de Lula e os demais pode ser frustrado. A convocação não garante que o investigado responda as perguntas dos parlamentares e, como já ocorreu em outras oitivas da CPI da Petrobras, muitos dos convocados usaram o direito de permanecer em silêncio. 

O ex-ministro será o quarto investigado a ser ouvido na CPI. O primeiro a ser ouvido pela Comissão será João Antônio Bernardi Filho, executivo da empresa Saipem. Em seguida estão marcadas as oitivas do presidente da Andrade Gutierrez, Otavio Marques de Azevedo; o ex-diretor da Área Internacional, Jorge Luiz Zelada. O último depoimento desta segunda-feira será o de Elton Negrão de Azevedo, executivo da Andrade Gutierrez. 

Na terça-feira serão ouvidos o presidente da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht; e outros executivos da maior empreiteira do País, como Márcio Faria da Silva; Rogério Santos de Araújo; César Ramos Rocha, Alexandrino de Salles Ramos Alencar. Outro investigado a ser ouvido será Celso Araripe de Oliveira, ex-funcionário da Petrobras. 

A partir de quarta-feira (2), a CPI pretende realizar ao menos uma acareação, entre o executivo do grupo Setal e delator, Augusto Mendonça de Ribeiro Neto; o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato de Souza Duque; e o ex-tesoureiro do PT.

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