Reprodução/Facebook/APP-Sindicato
De acordo com ele, os policiais estão precisando tirar dinheiro do próprio bolso para se manter na capital. "Eles não têm o que comer e não sabem onde vão dormir", observou Fontana, acrescentando que o Centro Cívico não possui o mínimo necessário de estrutura para obrigar os PMs. "Os policiais não têm banheiros à disposição e há confusão durante a troca de turnos. Seria cômico se não fosse trágico", criticou.
Conforme Fontana, mais da metade dos cerca de 1,1 mil policiais destacados para fazer o cerco no Centro Cívico veio do interior do estado, muitos deles do 5.º Batalhão de Londrina. "São homens sem condições de estar onde estão", argumentou.
Outro ponto ressaltado pelo presidente da Apra envolve policiais que estariam desconfortáveis enquanto integrantes do cerco policial. "Ele saiu de sua cidade de origem para encontrar, na operação, o professor de seu filho, que também está na capital participando dos protestos", explicou.
Em nota, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) informou que pretende depositar os valores das diárias nas contas dos policiais ainda nesta segunda-feira. Já a Apra abriu um canal de comunicação com os PMs que estariam interessados em denunciar as más condições de trabalho. Os homens podem entrar em contato com a entidade por meio do e-mail para@aprapr.org.br ou do telefone (41) 3018-6003.
Protesto
Em greve, os professores da Rede Estadual e das universidades públicas foram para Curitiba nesta segunda-feira com a intenção de acompanhar, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), a votação de um projeto de lei que prevê alterações ao ParanaPrevidência. Os manifestantes, no entanto, foram impedidos de entrar no prédio pelos policiais.
Pela manhã, o comando da Polícia Militar se reuniu com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) para informar que a força policial foi montada com o intuito de garantir o cumprimento da liminar concedida pelo juiz Eduardo Lourenço Bana, do Tribunal de Justiça (TJ), que proíbe a APP de ocupar o prédio da Alep. Se não obedecer, o sindicato terá que pagar uma multa de R$ 100 mil. bonde.com
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