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segunda-feira, 27 de abril de 2015

GOVERNO DO PARANÁ CONVOCA REFORÇO NO POLICIAMENTO DA ASSEMBLEIA LEGILATIVA DO PARANÁ

Policiais militares se concentram em torno do Palácio Iguaçu desde as 13h deste sábado (25) (Foto: Malu Mazza / RPC)Policiais militares se concentram em torno do Palácio Iguaçu desde as 13h deste sábado (25) (Foto: Malu Mazza / RPC)
O governo do Paraná convocou reforço no policiamento da Assembleia Legislativo do Paraná (Alep), em Curitiba. A decisão informada neste sábado (25) pelo governador Beto Richa (PSDB) à Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) é baseada em uma determinação judicial a pedido do próprio Legislativo e ganhou força com a aprovação da retomada da greve dos profissionais da Educação a partir de segunda-feira (27).
Por volta das 13h, algumas viaturas e policiais já se posicionavam nos arredores do Palácio Iguaçu – sede do governo do estado – e na Casa da Guarda, no Centro Cívico.
Na liminar publicada na sexta (24), o juiz Eduardo Lourenço Bana afirma que a decisão foi tomada diante da demonstração do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (APP-Sindicato) de "inviabilizar a votação de projeto de lei contrário aos seus interesses, o qual pretende organizar novo cerco à Assembleia Legislativa". No caso de descumprimento da determinação, a multa diária  ao sindicato é de R$ 100 mil.
A assessoria não informou, no entanto, quantos policiais serão convocados, se haverá algum isolamento no entorno do Centro Cívico e nem por quanto tempo. Mas, admitiu que a polícia já vinha se organizando e previa o reforço a partir da quarta-feira (29), para quando está prevista a votação dos dois projetos do programa de ajuste fiscal no Legislativo.De acordo com a assessoria de imprensa da Sesp, a Justiça autorizou o reforço e a secretaria foi convocada para garantir o cumprimento da decisão.
A preocupação com as manifestações e com uma nova invasão da Alep aumentou com aaprovação em assembleia na manhã deste sábado em Londrina, no norte, da retomada da greve dos professores e profissionais da Educação a partir de segunda. O principal motivo da paralisação é a votação do projeto de lei que promove mudanças no Regime Próprio de Previdência Social do Estado. A proposta A ideia do Executivo é transferir 33.556 beneficiários com 73 anos ou mais do Fundo Financeiro, que é arcado com pelo Tesouro estadual, para o Fundo de Previdência, que constituído a partir de contribuições dos servidores e do poder público.
De acordo com o Governo do Paraná, esta migração proporcionará uma economia de R$ 125 milhões, por mês, com o pagamento de benefícios. Valor significativo para o cenário de dificuldade financeira vivido pelo Executivo.
Em fevereiro, na primeira tentativa de aprovação de um pacote de medidas do governo, o plenário foi invadido e permaneceu ocupado por três dias. O “pacotaço” faz parte da segunda etapa de um ajuste fiscal que começou em 2014, com o aumento da alíquota de impostos.
Decisão informada pelo governo à Sesp neste sábado (25) foi baseada em uma determinação judicial (Foto: Dirk Lopes / RPC)Reforço no policiamento informado pelo governo à Sesp neste sábado (25) foi autorizado pela justiça por meio de liminar que ainda prevê multa diária à APP-Sindicato (Foto: Dirk Lopes / RPC)

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