JUSTIÇA CONSIDERA GREVE DOS PROFESSORES ILEGAL

Decisão do desembargador Luiz Mateus de Lima, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), publicada nesta segunda-feira (27) determina a ilegalidade da nova greve dos professores estaduais e universitários do estado. O magistrado também ordena que os servidores retornem às aulas e amplia o valor da multa diária em caso de descumprimento da decisão judicial, que passará de R$ 20 mil para R$ 40 mil no caso do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato). A entidade definiu a volta da greve em assembleia realizada em Londrina no último sábado (25). 

Marcos Zanutto/Equipe Folha

Segundo o presidente da APP-Sindicato em Londrina, Márcio André Ribeiro, a medida judicial ainda não chegou aos representantes da categoria. "Desconheço esta decisão e continuamos mobilizados. Todo caso, não será uma decisão do Tribunal de Justiça que fará com que voltemos às salas de aula. A greve dos professores estaduais só vai terminar se assim for decidido em assembleia do nosso sindicato. Consideramos as medidas do TJ extremamente questionáveis e, se preciso, iremos a Brasília para questioná-las", afirma, em referência ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

O texto do TJ-PR também estipula multa diária para 11 entidades sindicais que representam o ensino superior - o valor por dia de greve passa de R$ 3 mil para R$ 10 mil. 

As entidades de ensino superior notificadas são: Sindicato dos Professores da UEL (Sindiprol/Aduel), Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem), Sindicato dos Docentes da Unicentro (Adunicentro), Sindicato de Docentes da Unioeste (Adunioeste), Seção Sindical dos Docentes da UEPG (Sinduepg), Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Sindicato Dos Trabalhadores Em Estabelecimentos Estaduais de Ensino Superior de Ponta Grossa (Sintespo), Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior da Unicentro (Sintesu), Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-Administrativos da UEL (Assuel), Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Superior do Oeste do Paraná (Sinteoeste) e Seção Sindical da Universidade Estadual do Paraná (Sindunespar). bonde.com