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Segundo Silvia, os estudantes estão sendo mantidos em uma sala do Palácio Iguaçu sob escolta policial. A Polícia Militar (PM) teria detido os jovens sob a alegação de que eles seriam "black blocs". "Todas as pessoas que estão aqui são professores, servidores ou estudantes. A alegação da polícia é absurda", destacou.
Ainda de acordo com a diretora, a polícia não permite que o presidente do Sindiprol/Aduel, Renato Lima Barbosa, que é advogado, tenha contato com os alunos presos. "A gente não sabe o estado de saúde dos estudantes, tampouco quem são eles", observou. Os demais estudantes da universidade que foram para Curitiba estão apavorados. "Nós viemos protestar e fomos recebidos com bombas e violência. O cheiro do gás lacrimogênio não passa, estamos embaixo de chuva, com frio e sendo maltratados. Nunca vimos uma coisa dessa", desabafou Silvia.
A diretora lembrou que os estudantes pretendiam voltar para Londrina ainda hoje. "O grupo é pequeno, tem compromisso com o motorista do ônibus, mas está sendo impedido pelos policiais do Choque de deixarem o local", frisou.
O Sindiprol/Aduel já comunicou a prisão dos estudantes à reitora da UEL, Berenice Jordão, e ao prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também foi procurada para ajudar o sindicato a resolver a situação dos alunos detidos.
Os jovens presos ainda não foram identificados. bonde.com
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